Como potencializar o processo de recrutamento e seleção com o uso de inteligência artificial

compliance

Com a recente popularização sobre o tema relacionado à Inteligência Artificial e como ela vem fomentando discussões sobre impactos positivos e negativos no mercado, precisamos direcionar nossa reflexão sobre como a inclusão de novas tecnologias no processo de recrutamento e seleção podem oferecer novas oportunidades para trabalharmos com IA a nosso favor, também contribuindo positivamente com a discussão sobre a substituição do fator humano pela máquina.

Ao analisarmos todos os esforços relacionados ao processo que envolve desde o entendimento da vaga e da posição a ser preenchida até o hunting e a identificação dos perfis, conseguimos identificar diversas atividades manuais que exigem dedicação, foco e tempo.

Com o apoio das IAs, os profissionais e empresas que trabalham com a colocação de pessoas no mercado acabam ganhando um apoio no trabalho operacional, reduzindo possíveis erros durante a triagem, além de ser um facilitador na tomada de decisão.

Por definição, a Inteligência artificial (IA) é um dos campos de estudo e pesquisa que se concentram no desenvolvimento de algoritmos e sistemas de computação capazes de realizar tarefas que normalmente exigem inteligência humana, como aprendizado, raciocínio, reconhecimento de fala, visão computacional, tomada de decisão e resolução de problemas complexos.

Buscando soluções que possam ser aplicadas à automação, com ferramentas cada vez mais acessíveis ao público, acompanhando a evolução tecnológica que tivemos com a integração dos Modelos de Linguagem e a Probabilidade (estudo responsável pela obtenção de resultados), temos uma contribuição significativa para conseguirmos atender à crescente demanda de recrutamento que o mercado prevê para 2023. De acordo com uma pesquisa realizada pela Ideal, com líderes de aquisição de talentos, 66% das equipes de recrutamento permanecerão com o mesmo tamanho da estrutura atual.

Através do uso consciente e humanizado da inteligência artificial, usufruindo do fator humano para explorar as oportunidades oferecidas pelo acesso à tecnologia, conseguimos propor otimizações para algumas das seguintes etapas ligadas aos processos:

Precisamos quebrar essa barreira que o preconceito e medo construíram ao redor da adoção de inteligência artificial, pois nossa função, como líderes de profissionais de recrutamento e seleção, é mostrar que podemos facilitar o dia a dia das nossas equipes, aumentar a produtividade interna, humanizar processos e aumentar nossa atenção para as etapas que exigem muito do fator humano e que estão ligadas ao processo pós-recrutamento, com esforços para fidelização, aculturamento, acompanhamento e desenvolvimento dos talentos alocados.

Conforme contribuição de Dan Finnigan, CEO da Jobvite, para esta reflexão, “se os recrutadores e as empresas aprenderem a se associar a uma IA específica, eles poderão treiná-la para entender uma missão e uma cultura corporativa específica, de modo que os recrutadores sintam que utilizam esses chatbots e outras tecnologias semelhantes como extensões de suas equipes, não para substituí-los”.

Reiterando o raciocínio de Finnigan, temos uma grande oportunidade para desenvolvermos nossas equipes e trabalharmos com as principais tendências em tecnologia, acompanhando a transformação digital que vem acontecendo nos últimos três anos e nos preparando para atendermos às exigências de mercado com maior acuracidade e assertividade nos processos de recrutamento e seleção.

Renata von Anckën​ é VP de Marketing & Sales​ da Truppe!
Imagem: Shutterstock

 

Sair da versão mobile