Vendas nos shopping centers têm 13ª alta mensal consecutiva, com 81,5% em abril

Comércio dos shoppings acumula uma recuperação de 45,1% no primeiro quadrimestre

Vendas nos shopping centers têm 13ª alta mensal consecutiva, com alta de 81,5% em abril

O setor de shopping centers registrou a 13ª alta mensal consecutiva ao atingir uma elevação de 81,5% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo balanço da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o crescimento real, descontada a inflação, foi de 61,8%.

Apenas nos quatro primeiros meses de 2022, o comércio dos shoppings acumula uma recuperação de 45,1% em relação ao primeiro quadrimestre de 2021.

“Aproximamos cada vez mais dos níveis pré-pandemia e isto nos dá a perspectiva de resultados ainda mais animadores ao longo do ano. Algo até natural, pois aos poucos, o brasileiro volta a retomar o hábito de frequentar shoppings e usufruir de toda a comodidade e praticidade que os empreendimentos oferecem”, afirma o presidente da Abrasce, Glauco Humai.

O executivo destaca a continuidade do crescimento com bons números nos próximos meses, mas em um ritmo um pouco menor, uma vez que as taxas agora serão comparadas com um período de base mais alta, registrada em 2021, quando os empreendimentos voltaram a operar a todo vapor.

Vendas médias

Do ponto de vista regional, a região Sudeste destacou-se no mês ao crescer acima da média nacional com uma ampliação de 114,1% nas vendas. No período, todas as demais regiões também tiveram crescimentos expressivos: Centro-Oeste (71,2%), Nordeste (68,3%), Sul (49,6%) e Norte (43,5%).

Fortemente impactado pelo cenário macroeconômico, em especial pela inflação, o tíquete médio de abril em lojas de shoppings foi de R$ 124,46, o que representa uma redução de 12,24% quando comparado aos R$ 140,22 do mesmo mês de 2021.

O balanço indica ainda um maior fluxo de visitantes nos shoppings tem impulsionado a retomada da atividade nos empreendimentos, mas os números ainda têm como base de comparação um período (abril/2021) em que os casos de covid-19 estavam elevados e limitavam o consumo neles.

Imagem: Shutterstock

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