Netflix amplia base de assinantes em 13,12 milhões no 4º trimestre e ação sobe 7,58%

A Claro fechou um acordo com a Netflix para disponibilizar acesso aos conteúdos da plataforma de streaming aos seus assinantes do serviço Claro TV+

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A Netflix registrou lucro líquido de US$ 938 milhões no quarto trimestre de 2023. O valor equivale a US$ 2,11 diluído por ação – levemente abaixo do que o consenso de analistas ouvidos pela FactSet, que previam EPS diluído de US$ 2,22.

A empresa de streaming informou, ao divulgar seu balanço corporativo, que encerrou o trimestre com 260,28 milhões de assinantes, uma alta de 12,8% (13,12 milhões) comparado ao mesmo período de 2022.

A Netflix teve alta de 12,5% em sua receita comparado ao mesmo período do ano anterior, somando US$ 8,833 bilhões. Os números correspondem a um avanço, em relação às cifras de um ano atrás. No quarto trimestre de 2022, a Netflix teve US$ 55 milhões de lucro líquido, EPS diluído de US$ 0,12 e receita de US$ 7,852 bilhões.

Após a divulgação do balanço, a ação da Netflix subia 7,58% em Nova York, por volta das 18h30 (de Brasília).

Acordo com a Claro

A Claro fechou um acordo com a Netflix para disponibilizar acesso aos conteúdos da plataforma de streaming aos seus assinantes do serviço Claro TV+. A parceria segue a linha daquela fechada no ano passado com o Globoplay e está alinhada à estratégia da companhia de atuar como uma central de conteúdo, e retomar o crescimento no segmento de “TV Paga”, no qual tem posição relevante no País.

A expectativa da companhia é que após estancar a perda de assinantes no ano passado, tendência que vinha se repetindo pelo menos desde 2015, o segmento retome o crescimento este ano.

“Vemos claramente uma diminuição significativa da perda (de assinantes) e nossa expectativa é inverter a curva e voltar ao crescimento este ano”, afirma o diretor de TV da Claro, Ricardo Falcão da Motta.

Segundo ele, a mudança no posicionamento acompanha a tendência do mercado de se oferecer conteúdos que os assinantes possam assistir quando e onde quiserem, e a atuação de alguns grupos de oferecerem seu conteúdo de forma direta.

Motta destaca que no modelo “hub de conteúdo” a empresa espera oferecer a possibilidade de busca integrada independentemente do provedor do conteúdo. “O momento hoje é de uma multiplicidade grande de conteúdo, streaming e canais de TV aos clientes. E nos posicionamos como grande agregador disso tudo”, diz.

O executivo disse também que a Claro continua em negociação para trazer à sua plataforma outros grandes nomes do segmento de streaming e que espera novos anúncios de parcerias nos próximos meses.

Com informações de Estadão Conteúdo (Gabriel Tassi Lara)
Imagem: Shutterstock

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