Após receber aporte de R$ 2 milhões, startup quase vai a falência

Foi o que aconteceu com a Zee.Dog, marca de acessórios para animais de estimação, fundada pelos irmãos gêmeos Thadeu e Felipe Diz, de 32 anos. 

Após receberem um aporte milionário, a empresa quase faliu, pois os sócios acharam que estavam ricos e perderam a mão da gestão do negócio. 

Erre rápido

 Perceberam a tempo que o faturamento da empresa não crescia no mesmo ritmo dos custos fixos, e conseguiram dar a volta por cima, implementando medidas para melhorar a gestão e atingir um crescimento de 300% no faturamento, chegando a faturar, em um mês, R$ 3,5 milhões, considerado o pico, no período que sucedeu às dificuldades iniciais, em 2013.  

Os irmãos perceberam um nicho de mercado mal explorado, quando decidiram comprar uma guia para o vira-lata que tinham acabado de adotar enquanto moravam na Califórnia, nos Estados Unidos. Frustrados com a experiência de compra nos pet shops, montaram um plano de negócios e levantaram US$ 10 mil por meio de um site de financiamento coletivo (crowdfunding) e deram início ao negócio que oferece acessórios para pets de luxo, com design que se conectam com os acessórios dos donos, como guias, coleiras e outros itens.  

Durante dois anos, eles conseguiram manter o negócio, mas já com as contas no vermelho, e pensavam em desistir quando receberam um aporte, em 2012, de R$ 2 milhões do fundo carioca DXA Investments. 

A sensação foi a de que tinham ganhado na loteria – e não economizaram. Investiram em uma sede própria, aumentaram a equipe e começaram a expandir por meio de quiosques em shoppings cariocas. Pouco tempo, o faturamento já não acompanhava o ritmo de crescimento e voltaram a usar as finanças pessoais para manter a empresa. 

Retomando as rédeas

Neste momento, decidiram contratar uma ex-executiva de uma grande multinacional para alavancar as vendas, ao mesmo tempo em que reduziram na equipe. Nessa reformulação, também buscaram, na China, novos fornecedores. Contrataram também um diretor de inovação na Espanha, para acompanhar as tendências europeias e do mercado digital internacional.

Com estas iniciativas, entre 2013 e 2014, a marca cresceu 300% e começou a exportar para 19 países da Ásia e Europa, além de comercializar os produtos da marca também em outros pet shops, além de lojas próprias. Atualmente a marca possui 17 lojas físicas no país e duas nos Estados Unidos.

Com informações do Diário do Comércio (SP).

 

Sair da versão mobile