Menin: Se nada (de ruim) acontecer, setor imobiliário vai brilhar ano que vem

O empresário afirmou que o setor está produzindo menos imóveis do que a sociedade precisa e do que as incorporadoras têm capacidade de fazer

Menin: Se nada (de ruim) acontecer, setor imobiliário vai brilhar ano que vem

O presidente do conselho de administração da MRV, Rubens Menin, disse nesta terça-feira, 26, que espera uma melhora do mercado imobiliário em 2024. “Se nada [de ruim] acontecer, o setor vai brilhar ano que vem. Será um dos sustentáculos da economia brasileira”, declarou. “Fica uma mensagem de otimismo”.

O empresário afirmou que o setor está produzindo menos imóveis do que a sociedade precisa e do que as incorporadoras têm capacidade de fazer. Segundo ele, há estrutura para aumentar o nível de construção, o que geraria 1 milhão de empregos a mais no setor. Menin apontou que a melhora depende de um conjunto da obra, que passa por apoio do setor público, redução da burocracia e melhora do ambiente econômico como um todo, incluindo a queda dos juros.

“Não estou reclamando dos juros, não. Eles estão altos. Mas estou pensando em 2024, que pode ser um ano melhor”, avaliou. Na sua avaliação, os fundamento da economia e do setor são sólidos, o que ajuda a explicar essa perspectiva de melhora.

Menin participou nesta terça-feira, do Fórum Brasileiro de Incorporadoras (Incorpora 2023), evento que reúne empresários da construção e autoridades públicas, organizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

Mais segurança no setor

O Marco Legal das Garantias é considerado uma medida importante por agentes do mercado imobiliário, que veem aí um aprimoramento na legislação capaz de reduzir o número de processos de execução de garantias que vão parar na Justiça. O Projeto de Lei 4.188/2021 foi aprovado no Senado e será avaliado pela Câmara.

O novo marco foi proposto pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e teve sequência na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A proposta é facilitar a execução das garantias e diminuir os riscos dos credores levarem calote. Com isso, o efeito esperado é de ampliação da oferta de crédito em diversos setores e redução das taxas de juros.

Com informações de Estadão Conteúdo.
Imagem: Shutterstock

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