Pelo terceiro ano seguido, o Nubank foi eleito a melhor instituição financeira do Brasil e está entre as melhores do mundo. O reconhecimento é da revista norte-americana Forbes, a partir do ranking anual World’s Best Banks 2021, divulgado desde 2019.
A Mercado&Consumo vem reprisando entrevistas e reportagens que estiveram entre as mais lidas do ano de 2021 na plataforma e o Nubank se destacou entre os leitores – tanto quando o ranking da Forbes foi divulgado, em abril, quanto recentemente, após abrir capital na bolsa de Nova York (EUA) e na B3.
A pesquisa foi feita pela Forbes em parceria com a empresa de estatísticas Statista. Mais de 43 mil pessoas em 28 países avaliaram cerca de 500 bancos com base em critérios como confiança, atendimento ao cliente, serviços digitais, consultoria e educação financeira, os termos e condições, além da satisfação geral.
O Nubank ocupa a primeira posição entre os bancos brasileiros melhor avaliados. Desde o início da publicação do ranking pela Forbes, em 2019, o Nubank sempre figurou entre os melhores do mundo e lidera a lista dos melhores no País.
O Banco Inter aparece na vice-liderança, seguido por C6 Bank, PagBank e Next (confira, abaixo, a lista das dez instituições financeiras que aparecem no topo da lista).
Os melhores bancos do Brasil, segundo o ranking da Forbes:
- Nubank
- Banco Inter
- C6 Bank
- PagBank
- Neon
- Next
- Sicredi
- Itaú Unibanco
- BMG
- Caixa Econômica Federal
Abertura de capital no Brasil e nos EUA
O Nubank encerrou sua primeira semana na Bolsa já fazendo parte do grupo de empresas mais valiosas da América Latina. Os papéis da empresa registraram no dia 10 de dezembro alta de 14,71% em Nova York, valendo US$ 11,85. Já na Bolsa brasileira (B3), onde os papéis começaram a ser negociados na forma de BDRs (que são certificados de ações listadas fora do País), o ganho foi de 14,54% – cotados a R$ 11,50.
Com a alta, o valor de mercado do Nubank chegou a US$ 54,6 bilhões (R$ 305,8 bi). No Brasil, somente a Vale (R$ 388 bilhões) e a Petrobras (R$ 400 bilhões) valem mais do que o banco digital. Todos os bancos tradicionais seguem com valor de mercado inferior ao do Nubank, quando comparados na mesma moeda. O mais próximo é o Itaú Unibanco (R$ 205 bilhões).
Na América Latina, o Nubank só é menos valioso do que um seleto grupo de empresas. Ele inclui negócios tradicionais, como a América Móvil, dona da Claro, avaliada em US$ 62 bilhões, mas também o Mercado Livre, outra referência para empresas de tecnologia da região, e que vale US$ 61 bilhões.
De Wall Street para o centro de São Paulo, David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wible mantiveram o discurso de que as ambições do banco digital seguirão altas após a chegada às Bolsas. “O IPO não é de jeito nenhum a linha de chegada. Pelo contrário, é um momento que permite escalar ainda mais o impacto que a gente tem”, disse Cristina, referindo-se à oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
Cristina na lista da Forbes
Após a estreia do Nubank na Bolsa de Nova York, Cristina Junqueira, cofundadora do banco digital, entrou para a lista de bilionárias da revista Forbes, com US$ 1,3 bilhão (ou R$ 7,4 bilhões). A Forbes não informou qual é a colocação de Junqueira no ranking.
O patrimônio calculado pela revista seria o suficiente para colocar Cristina a entre as dez mulheres mais ricas do País na lista mais recente, de agosto, à frente de Camila Bueno Grossi (R$ 7 bilhões), acionista da Dasa e da Amil, e de Gisele Trajano (R$ 7,2 bilhões), uma das herdeiras de Onofre Trajano, parte da família que criou o Magazine Luiza.
Cristina é apenas a segunda brasileira a tornar-se bilionária com um empreendimento próprio, de acordo com a publicação. A primeira foi Luiza Trajano, presidente do conselho de administração do Magalu, e que, na última lista de bilionários da revista, tinha fortuna estimada em R$ 23,5 bilhões.
Estas reportagens foram publicadas originalmente na Mercado&Consumo em 14 de abril e em 13 de dezembro de 2021. Com informações de Estadão Conteúdo
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