Correios alertam sobre golpe de encomendas presas na alfândega

Com nova regra de taxação em vigor a partir de amanhã, golpe promete cobranças falsas por e-mail e SMS

Câmara aprova projeto que abre caminho para venda dos Correios

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) alertou os brasileiros sobre golpes que estão sendo aplicados em nome da estatal. Relatos de mensagens sobre itens retidos e cobranças adicionais relacionadas ao programa de Imposto de Importação têm se proliferado nas redes sociais, indicando a prática de fraudes.

Em nota publicada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), os Correios informaram que “não enviam e-mails nem mensagens sobre encomendas retidas em alfândegas”. A estatal destaca que a única forma legítima de receber alertas é por meio de SMS, e somente após cadastro prévio no portal dos Correios. Este serviço requer autorização do usuário e não inclui links de redirecionamento.

As mensagens legítimas são enviadas exclusivamente em caso de compras realizadas por plataformas que não participam do programa Remessa Conforme da Receita Federal. Qualquer aviso de recolhimento de tributos está disponível apenas no rastreamento da encomenda, acessível por meio da página oficial dos Correios ou do aplicativo da empresa.

Além dos Correios, outros operadores logísticos podem realizar a entrega de encomendas importadas. Para remessas internacionais recebidas via postal, o pagamento de tributos deve ser feito exclusivamente no ambiente Minhas Importações, dentro do portal correios.com.br.

Os golpistas têm usado como argumento a nova regra aduaneira que, a partir de 1º de agosto, impõe um imposto de importação de 20% sobre produtos com valor entre US$ 20 e US$ 50. A medida visa combater a sonegação fiscal e proteger a indústria nacional.

As plataformas de e-commerce AliExpress e Shopee anunciaram a antecipação da cobrança do novo imposto para compras realizadas a partir de 27 de julho.

Desde agosto do ano passado, compras de até US$ 50 feitas em portais internacionais eram isentas de impostos, desde que os destinatários estivessem inscritos no Programa Remessa Conforme, que facilita a liberação das mercadorias.

Imagem: Shutterstock
Sair da versão mobile