Marfrig investe R$ 10 milhões em infraestrutura para motoristas na unidade de Várzea Grande

Os investimentos incluem ampliação do pátio para estacionamento de caminhões e a construção da Casa do Motorista

A Marfrig vai investir R$ 10 milhões para aprimorar as instalações de apoio aos motoristas no seu complexo industrial em Várzea Grande (MT), anunciou a empresa em nota. A previsão é de entrega da obra ainda em 2024, com o objetivo de melhorar as condições de espera e descanso dos profissionais do transporte que passam pela unidade – são de 100 a 150 caminhões por dia.

Os investimentos incluem ampliação do pátio para estacionamento de caminhões e a construção da Casa do Motorista, que contará com banheiros, mesas para refeições, área para preparo de alimentos, Wi-Fi gratuito e tomadas para carregamento de dispositivos.

Segundo a empresa, a unidade da Marfrig em Tangará da Serra (MT) já foi contemplada pelo projeto, com a entrega do novo pátio para estacionamento e da Casa do Motorista em fevereiro, após investimento de R$ 5 milhões.

A planta de Promissão (SP) também terá projeto similar ainda em 2024, afirma a Marfrig.

Rastreamento de contêineres

A empresa iniciou o rastreamento de contêineres em suas unidades no Brasil, informou a empresa em nota. A medida busca controlar o carregamento, o ponto de embarque e o destino final de cargas para garantir a segurança do transporte das mercadorias, além de agilizar a troca de informações sobre o status da entrega.

“É comum ter tracking de caminhões e navios, por exemplo, mas nem sempre do contêiner transitando em solo. A medida facilita a comunicação da Marfrig com os operadores dos terminais portuários”, disse o diretor de logística da Marfrig, Fabricio Souza.

A Marfrig informou que irá construir uma torre de controle similar à de aeroportos para monitoramento dos caminhões dentro do seu complexo industrial em Várzea Grande (MT).

Com isso, a empresa espera localizar mais facilmente onde estão os veículos, fazendo o direcionamento para as docas. “Na operação de Várzea Grande, precisamos monitorar de 100 a 150 caminhões por dia. Antes dependíamos de contato com o motorista – por rádio ou telefone”, afirmou Souza.

Com informações de Estadão Conteúdo (Leandro Silveira).
Imagem: Shutterstock

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