A gasolina continua subindo de preço nos postos de abastecimento, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apesar da Petrobras manter o preço do combustível congelado há 59 dias. Na semana de 23 a 29 de outubro, a gasolina teve alta de 0,6%, com preço médio de R$ 4,91 por litro, ainda se mantendo abaixo dos R$ 5.
O preço máximo de revenda encontrado pela ANP foi de R$ 7,34 o litro e o mais baixo, de R$ 3,49 o litro.
Já o preço do diesel S10 caiu 0,6%, para média de R$ 6,68 o litro, com o valor mais alto atingindo R$ 8,49 e o mais baixo R$ 5,96 o litro.
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, teve queda de 0,2% na revenda, para média de R$ 109,86 o botijão. O preço mais alto encontrado pela agência no período foi de R$ 149,00 e o mais baixo de R$ 83 o botijão.
Preço do gás natural
Os preços atualizados de venda de gás natural, transportado e distribuído por dutos, terão – a partir desta terça (1º) – redução média de 5% em reais por metro cúbico, com relação ao trimestre entre agosto e outubro, conforme determinam os contratos acordados pela Petrobras com as distribuidoras.
Segundo a companhia, eles “preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio”.
Durante o trimestre, de acordo com a empresa, o petróleo teve queda de 11,5%, além da depreciação de 6,5% no câmbio, o que significa que “a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 6,5%”.
A Petrobras destacou que o preço final do gás natural ao consumidor não é definido somente pelo preço de venda da companhia, as margens das distribuidoras e, no caso do gás natural veicular (GNV), dos postos de revenda entram nas contas, como também os tributos federais e estaduais.
Com informações de Estadão Conteúdo (Denise Luna) e Agência Brasil.
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