Mercado&Consumo
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
VOLTAR PARA A HOME
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
Mercado&Consumo
Sem resultado
Ver todos os resultados
Home Destaque do dia

No Brasil, trabalho remoto foi realidade para poucos e concentrado em regiões ricas e urbanizadas

Infraestrutura deficiente limitou o home office no Norte e no Nordeste do País

Redação de Redação
2 de janeiro de 2022
no Destaque do dia, Economia, Notícias
Tempo de leitura: 4 minutos
trabalho remoto home office

Ao longo da pandemia, o trabalho remoto virou tema de debate. No entanto, o chamado home office não foi a realidade para a maioria dos brasileiros. Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), a modalidade a distância foi adotada por cerca de 10% dos trabalhadores do País – sendo que a concentração foi forte nas regiões mais ricas e urbanizadas, como as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A infraestrutura deficiente dos domicílios em outras regiões, tanto do ponto de vista de equipamentos quanto do acesso à internet, limitou bastante o home office no Norte e no Nordeste, de acordo com a pesquisa.

Mesmo no auge do isolamento social, entre maio e junho de 2020, o número de trabalhadores atuando remotamente no País mal passou de 10% do total de ocupados, algo como 9 milhões de pessoas, segundo dados já divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em novembro do ano passado, último dado disponível, o número caiu para 7,3 milhões de trabalhadores, apenas 8,7% do total da ocupados, já considerando o gigantesco fechamento de vagas por causa da pandemia.

A participação era ainda menor no Nordeste (6,3%) e no Norte (3,7%), mas maior no Sudeste (11,3%), com destaque para Rio e São Paulo. O Distrito Federal, onde 18,9% do total de empregados em novembro de 2020 estavam em home office, foi o campeão nesse quesito. Cerca da metade do pessoal em trabalho remoto em novembro de 2020 estava em São Paulo, Rio e Brasília.

Esses números de trabalhadores em home office estão substancialmente abaixo do potencial. Seguindo metodologia dos americanos Jonathan Dingel e Brent Neiman, da Universidade de Chicago, o estudo do Ibre/FGV estimou que o total de trabalhadores brasileiros empregados em funções que poderiam ser exercidas remotamente, entre formais e informais, era de 24,2 milhões, 25,5% do total de ocupados em 2019 – outros pesquisadores locais, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e da consultoria IDados, chegaram a números semelhantes para o Brasil.

Nos EUA, 37% do total de trabalhadores ocupados antes da pandemia tinham funções passíveis de ser exercidas remotamente, aponta o trabalho de Dingel e Neiman. No Brasil, esse contingente é menor porque a larga maioria das vagas é de empregos de baixa qualificação, que não podem ser executados a distância.

Dingel e Neiman já tinham feito um exercício para diversos países e concluíram que, quanto maior o nível de renda nacional, maiores as “proporções de empregos que podem ser feitos de casa”. Outro estudo, do Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT), também colocou o Brasil no fim de um ranking de 30 países mais aptos ao trabalho remoto.

Apesar do baixo potencial de trabalho remoto, o fato de o número de brasileiros efetivamente em home office ter sido ainda menor chamou a atenção dos pesquisadores do Ibre/FGV. Eles resolveram, então, olhar para a infraestrutura dos domicílios. Cruzando os dados de mercado de trabalho com as informações sobre as condições dos lares, também do IBGE, os pesquisadores concluíram que o número de brasileiros que potencialmente poderiam trabalhar de casa cai para 16,8 milhões (17,8% do total de 2019).

A infraestrutura agrava muito a disparidade regional entre os trabalhadores – o estudo do Ibre/FGV nem levou em conta o espaço físico, contabilizando apenas fatores como eletricidade, internet e computador. No Sudeste, a infraestrutura precária faz o potencial de trabalho remoto cair de 28% do total de empregados para 20,8%; na região Norte, a proporção despenca à metade, de 21,2% para 10,3%. No Pará, cai de 19,5% para 8,7%.

“São casos em que, embora a ocupação, em tese, possa ser feita de casa, muita gente não tinha o mínimo para fazer isso”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, um dos autores do estudo do Ibre/FGV.

Cargos

A falta de infraestrutura atinge tipicamente empregados em funções de apoio administrativo de menor escalão, como operadores de telemarketing, assistentes e secretários – que, tradicionalmente, recebem os menores salários do que executivos e profissionais liberais.

Nesse perfil se encaixa a operadora de teleatendimento Rachel Damasceno Cruz, de 36 anos. Em um domingo, no fim de março de 2020, ela conta ter entrado em pânico no call center no qual trabalhava, em Itabuna, cidade de 200 mil habitantes no sul da Bahia.

Diabética e hipertensa, não se sentia segura no call center, onde as estações de trabalho tornavam impossível qualquer distanciamento. Naquele domingo, foi trabalhar ainda sob o impacto da notícia da morte de um vizinho por covid-19. “Entrei em pânico, comecei a chorar. Não consegui trabalhar”, lembra Rachel.

Seu desespero sensibilizou os chefes, e ela passou ao home office de repente. A empresa ofereceu um computador com monitor, mas, sem uma mesa para manter o equipamento, ela gastou R$ 70 do próprio bolso para comprar uma de plástico num bar vizinho.

Mangabinhas, bairro onde Rachel morava na época, convivia com quedas de energia elétrica. Ela gastou mais R$ 100, também do próprio bolso, para comprar um estabilizador, com medo de danificar o equipamento da empresa. O plano de internet de R$ 50 ao mês não deu conta, e os contatos com o suporte técnico da empresa se tornaram constantes.

Para Mauro Cava de Britto, secretário-geral do Sintetel, sindicato que representa os operadores de teleatendimento em São Paulo, as empresas de call center adotaram menos o trabalho remoto do que gostariam ou poderiam, por conta dessa falta de infraestrutura nas casas dos funcionários. “Tivemos todo tipo de caso: pessoas que moravam em local com dificuldade de instalação de internet, ou em moradias pequenas, onde não cabiam cadeira, mesa e computador”, diz.

Em alguns casos, o home office durou pouco. Suelen Cunha de Andrade, 36 anos, operadora de teleatendimento de Santo André (SP), ficou em casa um mês. Para ela, o problema foi o espaço físico – ela divide a moradia com a filha, os pais e o irmão. Suelen diz que se sentiu segura porque o escritório, num primeiro momento, estava vazio. “Tinha pouquíssimas pessoas”, lembra.

Os sindicatos do setor de teleatendimento negociaram com as empresas ajudas de custo para cobrir gastos com luz e a internet. Em São Paulo, os trabalhadores receberam R$ 90 ao mês. Na Bahia, a ajuda de custo foi de R$ 70 mensais, disse o Sinttel-BA.

Com informações de Estadão Conteúdo (Vinicius Neder)
Imagem: Shutterstock

Postagem anterior

Medida Provisória fixa em R$ 1.212 salário mínimo de 2022

Próxima Postagem

As 10 tendências do e-commerce na China em 2022, segundo o Alibaba

Redação

Redação

Leia diariamente as notícias mais impactantes sobre varejo, consumo, franquias, shopping center e foodservice, entre outros temas, no Brasil e no mundo.

Relacionados Posts

NRA Show 2025 premia inovação e sabores no foodservice
NRA Show

NRA Show 2025 premia inovação e sabores no foodservice

17 de maio de 2025
M. Dias Branco, dona das marcas Adria e Piraquê, tem nova diretora de Marketing; confira outras mudanças
Gestão

M. Dias Branco, dona das marcas Adria e Piraquê, tem nova diretora de Marketing; confira outras mudanças

17 de maio de 2025
Banco do Brasil supera R$ 3,2 bi em concessões no novo consignado privado
Economia

Banco do Brasil supera R$ 3,2 bi em concessões no novo consignado privado

16 de maio de 2025
Varejo alimentar registra alta de 11,4% nos preços em abril
Varejo

Varejo alimentar registra alta de 11,4% nos preços em abril

16 de maio de 2025
Taxa de desemprego cresce em 12 estados no primeiro trimestre
Economia

Taxa de desemprego cresce em 12 estados no primeiro trimestre

16 de maio de 2025
Gripe aviária: Uruguai reforça vigilância sanitária após confirmação de caso no Brasil
Indústria

Gripe aviária: Uruguai reforça vigilância sanitária após confirmação de caso no Brasil

16 de maio de 2025
Empresas estão recuando na agenda ESG ou vivemos um freio de arrumação?
Artigos

Empresas estão recuando na agenda ESG ou vivemos um freio de arrumação?

16 de maio de 2025
China suspende compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após caso de gripe aviária
Indústria

China suspende compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após caso de gripe aviária

16 de maio de 2025
Próxima Postagem
As 10 tendências do e-commerce na China em 2022, segundo o Alibaba

As 10 tendências do e-commerce na China em 2022, segundo o Alibaba

REDES SOCIAIS

NOTÍCIAS

NRA Show 2025 premia inovação e sabores no foodservice

NRA Show 2025 premia inovação e sabores no foodservice

17 de maio de 2025
M. Dias Branco, dona das marcas Adria e Piraquê, tem nova diretora de Marketing; confira outras mudanças

M. Dias Branco, dona das marcas Adria e Piraquê, tem nova diretora de Marketing; confira outras mudanças

17 de maio de 2025
Banco do Brasil supera R$ 3,2 bi em concessões no novo consignado privado

Banco do Brasil supera R$ 3,2 bi em concessões no novo consignado privado

16 de maio de 2025
Varejo alimentar registra alta de 11,4% nos preços em abril

Varejo alimentar registra alta de 11,4% nos preços em abril

16 de maio de 2025
Taxa de desemprego cresce em 12 estados no primeiro trimestre

Taxa de desemprego cresce em 12 estados no primeiro trimestre

16 de maio de 2025
Gripe aviária: Uruguai reforça vigilância sanitária após confirmação de caso no Brasil

Gripe aviária: Uruguai reforça vigilância sanitária após confirmação de caso no Brasil

16 de maio de 2025

Copyright © 2024 Gouvea Ecosystem.

Todos os direitos reservados.

  • Expediente
    • Ecossitema
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
  • Anuário de Fornecedores
  • Anuncie

Bem vindo de volta!

Entre na sua conta abaixo

Senha esquecida?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Conecte-se

Add New Playlist

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Vá para versão mobile
A Mercado e Consumo utiliza cookies para melhorar a experiência do usuário e apresentar conteúdo de seu interesse. Ao aceitá-los, o usuário concorda com tal uso.AceitarNãoPolítica de Privacidade.