Os taxas juros futuros oscilam entre margens estreitas na manhã desta terça-feira, 2, com viés de alta nos médios e longos, em sintonia com o dólar, em dia de agenda mais esvaziada. O investidor está em compasso de espera por um aumento de 25 pontos-base nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e de manutenção da Selic em 13,75%, na quarta. Às 9h17, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 estava em 13,29%, igual ao ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 ia para 12,08%, de 12,05%, e o para janeiro de 2027 marcava 11,84%, de 11,81% no ajuste anterior.
A maioria dos bancos dos EUA não se protegeram
Poucos bancos dos Estados Unidos se protegeram contra o aumento das taxas de juros durante a campanha de aperto monetário do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) no ano passado, de acordo com um estudo que diz que os títulos sem cobertura estão mais disseminados que os investidores imaginam.
O artigo “Hedge limitado e apostas em ressurreição pelos bancos dos EUA durante o aperto monetário de 2022?”, afirma que centenas de bancos compartilham desse risco, que desempenhou um papel importante no colapso do Silicon Valley Bank (SVB) no mês passado. O texto não listou instituições individuais, apenas apresentou uma análise de dados agregados.
Em todo o setor bancário, apenas cerca de 6% dos ativos bancários estavam protegidos por swaps de taxas de juros, diz o estudo.
Mesmo com as taxas continuando a subir ao longo de 2022, cerca de um quarto dos bancos de capital aberto reduziram seu hedge de proteção no ano passado, de acordo com os autores.
O SVB, por exemplo, havia coberto cerca de 12% de sua carteira de títulos no final de 2021, mas apenas 0,4% no final de 2022. Os professores descreveram isso como uma aposta.
Com informações de Estadão Conteúdo
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