O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reforçou nesta segunda-feira, 2, o otimismo do governo com a conclusão das negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, lembrando que nesta semana estarão reunidos no Uruguai os líderes do bloco sul-americano.
“Estamos otimistas para que, esta semana, o presidente Lula estará no Uruguai, na reunião do Mercosul, que, finalmente, depois de 24 anos, se possa assinar o acordo Mercosul-União Europeia. São 27 países, então, um acordo importante, um ganha-ganha, tanto para os países do Mercosul, quanto também da União Europeia”, disse Alckmin à imprensa após evento no Rio Grande do Sul.
Embora Alckmin tenha mencionado uma assinatura, a expectativa de diplomatas é que o anúncio do acordo seja feito até o final do ano, havendo, por sua vez, um caminho longo entre o fim das negociações e esse desfecho oficial.
“A assinatura é só depois da tradução. Isso não é o que está em jogo. Todo acordo que a UE negocia com seus parceiros, após a conclusão das negociações, há um grande processo de tradução, são 23 línguas”, disse o secretário de Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores, Maurício Lyrio, mais cedo nesta segunda.
Pendências do acordo
O secretário de Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores, Maurício Lyrio, disse nesta segunda-feira, 2, que as pendências do acordo entre Mercosul e União Europeia foram submetidas aos líderes dos dois blocos depois de mais uma rodada de negociações em Brasília. Ele disse que há expectativa de concluir as negociações até o final do ano, como já havia afirmado publicamente o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
A declaração foi dada em conversa com jornalistas para explicar a viagem do presidente para a Cúpula do Mercosul, no Uruguai. O evento será na quinta e na sexta-feira, 5 e 6, em Montevidéu.
Com informações de Estadão Conteúdo (Amanda Pupo).
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