A China expandirá seu programa de subsídios ao consumidor para incluir smartphones, tablets e smartwatches, como parte dos esforços para reavivar o consumo reprimido na segunda maior economia do mundo.
A principal agência de planejamento econômico da China anunciou nesta sexta-feira, 3, que Pequim ampliará seu programa de subsídios existente, que atualmente incentiva os consumidores a trocar e atualizar veículos e eletrodomésticos.
O objetivo é estimular o mercado, já que a demanda do consumidor desacelerou desde a pandemia da covid-19. O governo financiará os subsídios por meio de vendas de títulos especiais do tesouro ultralongos, com 300 bilhões de yuans (US$ 41,1 bilhões) alocados em meados de 2025.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) está liderando o programa e anunciou que os detalhes das condições para acessar os subsídios serão divulgados em breve.
A expansão dos subsídios para eletrônicos é vista como uma tentativa de reverter a desaceleração no consumo e enfrentar os desafios econômicos atuais.
As ações de fabricantes de smartphones e empresas de eletrodomésticos chineses subiram em Hong Kong após o anúncio do governo.
O papel da Xiaomi avançou 6,6%, tornando-se a empresa com melhor desempenho no índice Hang Seng.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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