A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a operação de aquisição de participação acionária da Equatorial Distribuição pelo Itaú Unibanco, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).
Pelo acordo, Itaú Unibanco pretende subscrever e integralizar ações preferenciais a serem emitidas pela Equatorial Distribuição. Hoje, o Itaú tem uma participação de 9,85% no capital social da Equatorial Distribuição e, depois da operação, poderá deter até 49% das ações representativas do capital social da empresa.
“Segundo as requerentes, a despeito do aumento da participação na Equatorial Distribuição, o Itaú Unibanco não deterá controle sobre as empresas-alvo após o fechamento da operação”, cita parecer do Cade sobre o ato de concentração.
A Equatorial Distribuição é uma holding do Grupo Equatorial que controla a Equatorial Maranhão Distribuidora de Energia S.A., a Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A. e, até o fechamento da operação, também deverá controlar a Equatorial Piauí Distribuidora de Energia S.A.
As três companhias, em conjunto com Equatorial Distribuição, são as empresas-alvo do negócio submetido ao aval do Cade.
Joint Venture
No final de dezembro do ano passado, o Cade aprovou sem restrições a criação da Biomas, joint venture formada por Suzano, Vale, Itaú Unibanco, Rabo Foundational Investments, Marfrig Global Foods e Santander Corretora de Seguros, Investimentos e Serviços que será dedicada a atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil.
O aporte inicial na nova empresa é de R$ 20 milhões de cada sócio, resultando no total de R$ 120 milhões. O despacho com o aval está publicado no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o parecer do negócio, cada uma das empresas deterá a fração ideal do capital social de 16,66% da joint venture.
Com informações de estadão Conteúdo (Luci Ribeiro)
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