O uso de máquinas de autoatendimento nos supermercados é cada vez mais comum. Dados de uma pesquisa realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) apontam que 7 em cada 10 brasileiros priorizam self-checkouts para finalizarem suas compras.
O número de sistemas de self-checkout no Brasil está entre 600 a 800 máquinas, que são utilizadas com o objetivo de diminuir o número de filas. “Muitos utilizam as máquinas pela primeira vez com medo, mas deixamos sempre um colaborador atento para tirar dúvidas. Os self-checkouts são mais utilizados pelos clientes com pouca mercadoria, pois é mais rápido e prático”, conta Renato Gueitolo de Campos, gerente de uma das unidades da Rede Bom Lugar.
De acordo com a pesquisa ‘Self-Checkout System Market Report’, efetuada pela Global Market Insight, este segmento deve registrar um crescimento de 11% ao ano até 2027, quando alcançará o valor de US$ 6,5 bilhões.
Neste cenário, Eduardo Córdova, CEO do market4u, rede de minimercados autônomos que opera por meio do conceito de honest market, ressalta três motivos pelos quais o autoatendimento está apenas começando a ganhar espaço no Brasil.
“Embora o modelo de negócio já seja muito comum no estrangeiro, o mercado brasileiro ainda está compreendendo e se afeiçoando aos benefícios que o setor proporciona, inclusive, o autoatendimento tem despertado a atenção de grandes varejistas do segmento tradicional”, explica.
Entre as principais vantagens do autoatendimento, que estão caindo no gosto dos consumidores, está a disponibilidade. “Esse modelo de negócio funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e isso possibilita que o cliente efetue compras ou usufrua de serviços no momento em que ele achar mais pertinente. Vai além da liberdade de escolha, alcança também a comodidade”, comenta Córdova.
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