A Coinbase anunciou nesta segunda-feira, 3, que obteve o registro de Provedor de Serviços de Ativos Virtuais (Vasp, na sigla em inglês) no Reino Unido, emitido pela Autoridade de Conduta Financeira (FCA, na sigla em inglês). A empresa diz que, na prática, está autorizada a oferecer seus serviços de compra, venda e armazenamento de criptomoedas e outros ativos digitais a partir de agora.
Em nota, a companhia destaca que o Reino Unido é um mercado estratégico para o futuro das criptomoedas, e aponta que o país está se alinhando a uma tendência crescente de adoção de tecnologias que promovem a liberdade econômica. Além disso, a empresa também ressalta que a segurança dos ativos dos clientes e o cumprimento das regulamentações continuam sendo prioridades.
A decisão de investir ainda mais no Reino Unido também está relacionada à maior adoção de tecnologias disruptivas, como as stablecoins, que estão sendo cada vez mais utilizadas por players financeiros tradicionais para transformar os pagamentos, de acordo com a Coinbase.
Segundo a empresa, a expansão da presença de ativos digitais no Reino Unido deverá impulsionar o crescimento econômico, investimentos e criação de empregos no país.
Novos membros no conselho
Na semana passada, a Coinbase anunciou a inclusão de quatro novos membros de destaque no seu Conselho Consultivo Global, entre eles figuras com estreitas conexões com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com comunicado da empresa, os novos integrantes são o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, Bill Dudley; o co-coordenador da campanha de reeleição de Trump em 2024, Chris LaCivita; a ex-senadora americana Kyrsten Sinema; e Luis Alberto Moreno, especialista em finanças internacionais.
LaCivita, que tem uma longa trajetória como estrategista político republicano, e Sinema, que tem se destacado por sua atuação bipartidária, trazem forte influência política ligada ao cenário atual de Trump, particularmente no que diz respeito ao apoio à indústria de criptomoedas, aponta a nota.
Com informações de Estadão Conteúdo (Pedro Lima).
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