Refletindo o mundo cada vez mais conectado, 66% das empresas da América Latina adotaram tecnologias para gerenciar relacionamentos B2B.
Indústrias, consumo, vestuário, farmacêuticas, construção civil e o setor automotivo têm aderido à transformação digital, adotando aplicativos de mensagens instantâneas para alavancar seus negócios. Os números foram divulgados em pesquisa elaborada pela International Data Corporation (IDC).
De acordo com a Meta, quatro em cada dez empresas no país usam anúncios no Facebook e no Instagram que levam direto para um canal do WhatsApp. O formato “Clique-para-Mensagem” aparece no perfil dos usuários e, ao clicar, o consumidor é levado para o WhatsApp, no qual as marcas podem iniciar conversas com o cliente.
A empresa pontuou também que as empresas brasileiras já colocaram 1,75 milhão de catálogos no app, que são acessados por 13 milhões de usuários por mês. A receita diária com esses anúncios cresceu mais de 80% no Brasil em relação ao ano anterior. O modelo rende à empresa um faturamento global de US$ 10 bilhões.
As indústrias avaliadas relatam ter adotado o c-commerce para prever uma série de dores do setor. Um deles está relacionado a problemas de abastecimento de pedidos. A solução possibilita que as empresas tenham visibilidade, em tempo real, do estoque de produtos em lojas físicas e virtuais. Além disso, melhora a experiência do cliente, criando uma abordagem omnicanal proativa para o atendimento que entende o contexto de compra do consumidor e recomenda ações personalizadas.
“Ferramentas como chats de vídeo interativos, para contato constante com profissionais em campo, à hiperpersonalização de mensagens e notificações de ofertas aprimoradas com tecnologias disruptivas como IA têm sido o grande pulo do gato. O impacto nos negócios com o comércio conversacional é excepcional. Fornecedores, parceiros e clientes são beneficiados de forma completa com ele”, reforça Roberta Costa, diretora de Marketing da Yalo no Brasil.
A pesquisa aponta que o c-commerce é uma grande vantagem para indústrias como a farmacêutica. A estratégia auxilia os proprietários de drogarias na gestão e no controle dos medicamentos que necessitam de tratamento especial no seu armazenamento e temperatura.
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