Catorze empresas de tecnologia e telecomunicações se uniram em uma iniciativa para criar um centro de produtos e serviços para clientes dos seus setores. As pesquisas serão baseados em redes abertas (Open RAN), um tipo de arquitetura que permite a combinação de equipamentos e programas de diferentes fornecedores.
Esse tipo de negócio vem crescendo ao redor do mundo, em substituição aos hardwares e softwares que conversam entre si.
O centro de soluções ficará na cidade de Sorocaba (SP) e terá a participação de representantes de IBM, Ciena, Dell Technologies, FIT, Fujitsu, Intel, Mavenir, Okemo, Ookla, Palo Alto Networks, Red Hat, SIAE Microelettronica, UP2Tech e VIAVI Solutions.
O anúncio foi feito durante a Futurecom, feira de inovação que acontece na capital paulista. Segundo as empresas, o objetivo da iniciativa conjunta é desenvolver soluções para empresas de vários setores e servir de vitrine para demonstrações dos potenciais das redes abertas.
A prioridade está na criação de cenários reais de negócio para 5G nas áreas de educação, agronegócio, indústria 4.0, serviços públicos, varejo e bancário.
Um primeiro caso piloto para testar conectividade em rede privativa está sendo realizado em uma escola pública em Sorocaba, próxima ao centro de soluções.
Investimento em 5G
Vivo, TIM e Claro têm investido pesadamente na expansão da cobertura do 5G – e a estratégia tem dado o retorno esperado, segundo as companhias. As vendas de celulares compatíveis com a nova tecnologia são predominantes nos canais de vendas. E, uma vez que os clientes acessam o 5G, passam a utilizar novos serviços e ficam mais tempo navegando, o que leva a um maior consumo de dados.
O presidente da unidade de consumo e empresas da Claro, Paulo Cesar Teixeira, relata que, em média, os clientes da operadora conectados ao 5G consomem 2,5 vezes mais dados do que os usuários de 4G, o que estimula a migração para planos com mais franquia e, consequentemente, maior valor.
Com informações de Estadão Conteúdo (Circe Bonatelli)
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