Lideradas pela Amazon, as lojas virtuais norte-americanas atingiram um marco histórico em fevereiro. Um relatório do Departamento de Comércio dos Estados Unidos (U.S. Department of Commerce) mostrou que a categoria “não-loja” (non-store) ultrapassou o segmento “mercadorias em geral” (general merchandise) pela primeira vez na história.
O Departamento de Comércio do país separa o varejo norte-americano em seis segmentos. O e-commerce está dentro da categoria “non-store” e cresceu paulatinamente: os 5% de participação no varejo em 1992 se transformaram em 11,8% em fevereiro deste ano. O segmento “mercadorias em geral”, que engloba lojas físicas com uma grande variedade de produtos – como Cotsco e Target -, teve participação de 11,8% no período.
O último ranking das principais categorias do varejo norte-americano em participação nas vendas ficou assim:
• Veículos e peças automotivas: 20,4%
• Alimentos e bebidas: 12,4%
• Restaurantes e bares: 11,9%
• E-commerce: 11,8%
• Mercadorias em geral: 11,8%
• Postos de gasolina: 8,1%
As vendas totais do varejo nos Estados Unidos caíram em fevereiro, sinal de que o crescimento do país está desacelerando. As vendas no varejo caíram 0,2%, quando os americanos reduziram a compra de móveis, roupas, alimentos e eletrônicos e eletrodomésticos. Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo subissem 0,3% no mês.
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