Marcas de bancos e cervejas dominam o ranking das marcas mais valiosas do Brasil segundo estudo da consultoria global Interbrand. As cinco marcas que lideram a lista são Itaú, Bradesco, Skol, Brahma e Banco do Brasil. O estudo analisa performance financeira, percepção e influência das marcas unidas aos consumidores.
As cinco primeiras marcas do ranking representam 75% do valor total da tabela. As principais categorias do ranking são: serviços financeiros (60%), bebidas alcoólicas (20%) e cosméticos (5%).
Em primeiro lugar permanece o Itaú, com valor estimado em R$ 46,9 bilhões, seguido pelo Bradesco com R$ 27 bilhões, Skol com R$ 18,9 bilhões, Brahma com R$ 13,7 bilhões e Banco do Brasil com R$ 10,4 bilhões. Somadas, as 25 marcas que formam o ranking ultrapassaram o valor de R$ 156 bilhões, o que representa o crescimento de 2% na comparação com a edição anterior.
Marcas estreantes
Entre as novidades no levantamento deste ano, está a fintech Stone, ocupando a 12ª posição, com valor de marca estimado em R$ 1,8 bilhão. Segundo a Interbrand, a marca sustentou o crescimento do portfólio de produtos, a experiência e o vínculo com o público nos últimos anos, cenário que se traduziu na retomada de resultados financeiros ascendentes.
Outra novidade é a Raia, que estreia na 18ª colocação e o retorno da Arezzo, como 25ª marca mais valiosa do País. No quesito crescimento em relação ao ranking anterior, o melhor desempenho é da Drogasil (14ª). Embora a marca permaneça na mesma posição, seu valor cresceu 19%, saindo de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,3 bilhão. O estudo mostra que a companhia se estabeleceu como a marca mais forte de saúde do Brasil, com a expansão de lojas, serviços e a melhoria nos índices de lealdade do cliente e presença no dia a dia. Além disso, o investimento na construção institucional do grupo RD ajudou a impulsionar a força das marcas da holding.
Além da farmacêutica, outras três marcas apresentaram crescimento de dois dígitos que merecem destaque: Porto (14%), PagBank (ex-PagSeguro) (13%) e o Nubank (12%). Por outro lado, Renner (-11%), Havaianas (-11%) e Natura (-8%) apresentaram a maior queda.
Ainda de acordo com a análise da Interbrand, em um ano marcado por enormes desafios, crescer foi mais difícil. Fatores como empatia, agilidade e confiança foram fundamentais para gerar resultados superiores. “Os maiores crescimentos desta edição foram de marcas que construíram um diálogo verdadeiro e constante com seus públicos, que demonstraram um comprometimento real com causas relevantes para a sociedade, indo muito além do seu produto ou serviço e que, consequentemente, colheram excelentes performances financeiras”, explica Beto Guimarães de Almeida, CEO da Interbrand.
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