Cade julga aquisição pelo iFood de parte da Shopper e mais 5 casos na próxima semana

Transação marca o crescimento da atuação da plataforma em direção ao crescente segmento de entrega de produtos de supermercado

O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julga na próxima quarta-feira, 11, a aquisição pelo iFood de participação minoritária na Shopper. O negócio chegou a ser aprovado – sem restrições – pela Superintendência-Geral do órgão, mas foi avocado pela conselheira Camila Alves para ser analisado com mais profundidade.

Na pauta da sessão de julgamentos da próxima semana há outros cinco casos. Um deles, instaurado ainda em 2015, investiga fraudes em licitações públicas da Secretaria de Saúde de Minas Gerais para aquisição de medicamentos. Outro se trata de um desdobramento do cartel do sal já julgado pelo Cade.

Também na pauta, está uma investigação sobre condutas do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 15ª Região (Crefito). Outro processo investiga a suposta formação de cartel em licitações para concessão de uso de áreas para exploração comercial em diversos aeroportos. O tribunal antitruste analisa ainda uma consulta do Bompreço Bahia Supermercados.

Para o iFood, a transação marca o crescimento da atuação da plataforma em direção ao crescente segmento de entrega de produtos de supermercado. Além de lojas próprias que operam como centros logísticos menores, o aplicativo já atua em parceria com a Daki na entrega de itens desta categoria.

Atualmente, o iFood opera em 1.500 cidades e conta com mais de 6.000 funcionários, processando cerca de 100 milhões de pedidos mensalmente. Com uma base de 55 milhões de usuários, metade deles utiliza o aplicativo ao menos uma vez por mês.

A Shopper, fundada em 2015 por Bruna Vaz e Fábio Rodas, possui um milhão de usuários registrados e atua em 120 cidades do Estado de São Paulo. Com um portfólio de 12 mil produtos, a Shopper oferece diversas opções de compra, incluindo Compra Programada e Compra Única. Atualmente, seu modelo de trabalho inclui Centros de Distribuição (CDs) próprios, negociando itens diretamente com a Indústria.

A startup se destaca no cenário de foodtech, figurando entre as 10 mais investidas no Brasil e em grandes negócios do setor, conforme relatórios da Distrito e Outcast Ventures de 2022. Em 2021, a Shopper levantou R$ 290 milhões em investimentos e possui uma base de investidores que participaram de rodadas anteriores.

Com informações de Estadão Conteúdo (Eduardo Rodrigues).
Imagem: Reprodução

Redação

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