A Páscoa é uma data conhecida no varejo pelo aumento na venda de chocolates, entretanto nos últimos anos outros produtos têm apresentado crescimento nesse período. Para este ano, a expectativa é de que as vendas na data cresçam 10% em comparação ao ano passado, segundo apontou pesquisa feita pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo).
De acordo com a FCDLESP, o aumento se deve à maior participação dos consumidores na Páscoa. Em 2021, o Estado ainda lidava com a instabilidade do Plano de São Paulo e os comércios sentiram a queda no fluxo de vendas.
“Embora seja uma previsão mais otimista, em 2021 os supermercados venderam 15% a mais nesse período. Já para as lojas especializadas no segmento de chocolates, estimamos um crescimento maior do que o resultado de 2021”, explicou Maurício Stainoff, presidente da FCDLESP.
Com este cenário, a previsão dos lojista é que as vendas fiquem concentradas no varejo físico. Eles também alertam o consumidor para o aumento dos preços, que, provavelmente será sentido no bolso. A federação também indicou que os itens mais procurados serão os ovos de Páscoa e as caixas de bombom.
Além disso, o período também movimentará o consumo de frutos do mar, caso do bacalhau. Produtos como pelúcias e brinquedos, que também fazem parte da festividade, seguirão estáveis. “A Páscoa é sinônimo de chocolate e, realmente, deve aquecer as lojas tradicionais do segmento, mas devido às tradições religiosas há também um crescimento de vendas de produtos, como peixes, frutos de mar e bebidas em geral”, complementa o presidente da FCDLESP.
No Estado de São Paulo, a instituição também acredita que existe a possibilidade da abertura de vagas temporárias por conta da demanda do período festivo da Páscoa. Entretanto, a entidade pontua que estas vagas não deverão se tornar efetivas.
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