Parte das rodovias estaduais de São Paulo, administradas pelo Grupo CCR, terá praças de pedágio com cabines de autoatendimento com pagamento por aproximação. Segundo a CCR, a alternativa, prevista para começar na próxima semana, faz parte da estratégia que busca eliminar o uso do dinheiro nas praças de pedágio até 2026.
O autoatendimento permite ao motorista efetuar o pagamento por meio de celulares, relógios ou cartões com tecnologia NFC (por aproximação).
Ao chegar à cabine, o valor é exibido na tela, permitindo que o motorista finalize o pagamento com a aproximação. Na avaliação da CCR, o modelo torna a cobrança mais rápida, colaborando para o fluxo das vias.
A meta é instalar o sistema, ao longo dos próximos meses, em 54 cabines, sendo 32 na CCR AutoBAn e 22 na CCR SPVias.
A primeira praça de pedágio da CCR AutoBAn a receber a nova tecnologia será a de Campo Limpo, na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348).
Já a implantação inicial na CCR SPVias ocorrerá na praça de Quadra, na Rodovia Castello Branco (SP-280). No primeiro momento, as cabines atenderão somente veículos leves.
“A nossa meta de eliminar o uso do dinheiro nas praças de pedágio faz parte de uma agenda mais ampla do Grupo CCR de melhorar a experiência para o nosso cliente. Os números mostram que há uma mudança no seu comportamento, e estamos incentivando esse movimento com inovação e tecnologia”, afirma o presidente da CCR Rodovias, Eduardo Camargo.
Dados da CCR apontam que, em julho deste ano, o uso de cartão nos pedágios de vias administradas pelo grupo superou o dinheiro pela primeira vez. No mês em questão, os pagamentos em espécie corresponderam a 13,17% do total, contra 13,45% com cartão. Outros meios eletrônicos de pagamento, como as tags e o sistema free flow (Rio-SP), de leitura de placa dos veículos, responderam pelo restante.
A CCR Rodovias já instalou 61 cabines de autoatendimento em suas rodovias federais, sendo 24 na CCR ViaSul (RS); 17 na CCR RioSP; 16 na CCR ViaCosteira (SC), e quatro na CCR ViaLagos (RJ), que foi a primeira concessão do Grupo a receber a tecnologia, em 2021.
Com informações de Estadão Conteúdo (Luiz Araújo)
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