O Departamento do Tesouro dos EUA vai conceder acesso aos créditos fiscais para a compra de veículos elétricos no momento da compra a partir de janeiro. A Lei de Redução de Inflação (Inflation Reduction Act) prevê créditos de até US$ 7,5 mil no caso de veículos novos e de até US$ 4 mil para carros usados.
A partir do próximo ano, consumidores poderão escolher transferir os créditos para um vendedor.
“Isso reduzirá efetivamente o preço de compra do veículo, proporcionando aos consumidores um desconto no seu veículo elétrico no ponto de venda, em vez de ter de esperar para solicitar o crédito na declaração fiscal no ano seguinte”, disse o Tesouro americano, em comunicado.
Ainda segundo o Tesouro, pesquisadores identificaram que “a esmagadora maioria dos consumidores prefere um abatimento imediato” no ponto de venda.
No Brasil
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) tem orientado suas associadas a se desfiliar da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Segundo pessoas do setor familiarizadas com o assunto, que falaram sob condição de anonimato, o motivo é garantir seu protagonismo nas negociações com o governo de um programa de eletrificação dos carros no País. A nova entidade, por sua vez, reivindica participação no debate sobre a política automotiva voltada à descarbonização dos meios de transporte.
No período de 10 a 14 de abril, três montadoras – Stellantis (dona de Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën), Toyota e Renault se desligaram da ABVE. No dia 26, foi a vez da Audi. Todas alegam que o motivo é concentrar representação na Anfavea. Nos bastidores, há relatos de que as empresas foram orientadas a escolher uma única entidade, embora a regra não conste em regulamento algum.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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