Na CES de Las Vegas, Nvidia aposta em inteligência artificial ‘física’ e carros autônomos

O objetivo da iniciativa é facilitar a automação de armazéns e fábricas e impulsionar o mercado de robôs humanoides

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, anunciou incursões da empresa no campo da robótica e em carros autônomos durante apresentação na CES de Las Vegas, a maior feira de eletrônicos de consumo do mundo, na segunda-feira, 6.

Huang mostrou aplicações de inteligência artificial “física” que ajudariam robôs a aprender em ambientes simulados que imitam o mundo real.

O objetivo da iniciativa é facilitar a automação de armazéns e fábricas e impulsionar o mercado de robôs humanoides.

“O momento ChatGPT para robótica geral está chegando”, disse Huang, em referência ao lançamento da ferramenta da OpenAI, em novembro 2022, que despertou o público em geral para o poder da inteligência artificial.

Antes de Huang iniciar o discurso na CES, as ações da Nvidia encerraram a segunda-feira em alta de 3,43%, o que elevou o valor da companhia para US$ 3,66 trilhões.

Em relação à indústria automotiva, o CEO da Nvidia revelou o fechamento de um acordo com a Toyota para o fornecimento de processadores e softwares de assistência para motoristas. A empresa também já tem parceiras com montadoras como a Mercedes-Benz e a Volvo.

O executivo ainda fez outros anúncios, como um supercomputador pessoal baseado em inteligência artificial e novos processadores para videogames.

Nvidia investe US$ 1 bilhão em startups de IA e vira problema regulatório

A Nvidia destinou US$ 1 bilhão para empresas de inteligência artificial (IA) em 2024. O valor consolida a marca como uma das principais financiadoras de startups voltadas para IA, em especial as impulsionadas pelos chips da gigante.

Em maio, a forte demanda por unidades de processamento gráfico (GPUs) de alto desempenho fez a Nvidia ultrapassar a Apple em valor de mercado e se tornar a empresa mais valiosa do mundo. No fechamento do mercado do dia 5 de dezembro, as companhias valiam, respectivamente, US$ 3,432 trilhões e US$ 3,378 trilhões.

É natural, portanto, que algum retorno desse capital fosse para seus próprios clientes, ainda mais em um setor em expansão. A maior parte dos negócios foi com instituições de “core AI” (ou núcleo de IA em tradução livre) que demandam alta infraestrutura computacional.

Com informações Dow Jones Newswires.
Imagem: Shutterstock

Redação

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