Os preços médios do etanol hidratado subiram em 19 Estados e no Distrito Federal, caíram em 3 e ficaram estáveis em 3 Estados na semana entre 26 de fevereiro e 4 de março. No Amapá, não houve coleta de dados. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 2,37% na semana em relação à anterior, de R$ 3,79 para R$ 3,88 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 1,90% na semana, de R$ 3,69 para R$ 3,76. Goiás foi o Estado que apresentou a maior alta porcentual na semana, de 7,11%, de R$ 3,80 para R$ 4,07 o litro. Tocantins foi o Estado com a maior queda de preços na semana, de 1,59%, de R$ 4,40 para R$ 4,33 o litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,03 o litro, em Mato Grosso. O maior preço estadual, de R$ 6,96, foi registrado em Rondônia. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,30, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4,87 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 2,65%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Goiás, com 14,65% de aumento no período, de R$ 3,55 para R$ 4,07 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu em Mato Grosso (-1,49%), de R$ 3,35 para R$ 3,30.
Competitividade
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente no Estado de Mato Grosso na semana entre 26 de fevereiro e 4 de março. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País o etanol está com paridade de 73,9% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 65,35%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Com informações de Estadão Conteúdo (Tânia Rabello)
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