O comércio eletrônico já vinha apresentando taxas de crescimento superiores à média do comércio em geral foi impulsionado com a pandemia de covid-19. Com a facilidade de fazer compras e presentear a distância, 62% dos brasileiros pretendem comprar os presentes do Dia das Mães pelas lojas virtuais, dos quais 42% entregarão o presente pelo serviço das lojas online. Outros 19% preferem comprar na loja física e entregar o presente pessoalmente. É o que aponta a pesquisa feita pela MIndMiners, empresa de tecnologia especializada em pesquisa digital.
Para Ricardo Britto, diretor da IBS Americas, o Dia das Mães já é comparável ao Natal em termos da sua importância para o varejo, e não é de se estranhar que uma parcela tão expressiva da população planeje adquirir bens online providenciar sua entrega de forma remota. “Além de protegerem a si próprios e às suas famílias de um possível contato com o vírus, o uso do comércio eletrônico apresenta uma série de outras implicações. A primeira é o potencial aumento no volume de itens comprados”, diz.
Entre os fatores para essa tendência, Britto destaca ainda que o comércio eletrônico reduz o custo de compra do consumidor, a facilidade de pesquisa e compra e o maior número de opções de preços e condições de pagamento. “As restrições impostas pela pandemia acentuaram essa tendência, com vários relatórios apontando taxas de crescimento de 70 a 80% do comércio eletrônico em 2020 na comparação com 2019”, diz.
Pesquisa
A pesquisa aponta ainda que o preço médio dos presentes ficará entre R$ 50 e R$ 100 (35%). Outros 30% pretendem gastar entre R$ 101 e R$ 200. Já as categorias de presentes mais comuns para as mães serão cosméticos/perfumes (36%), seguido de almoço/jantar/café da manhã (29%) e acessórios de vestuário (25%).
Entre os brasileiros que não vão comprar presentes neste ano, 31% afirma que é porque estão desempregados.
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