Como fornecedores de produtos e serviços atuam para apoiar o foodservice

Questões regulatórias, complexidade logística e tempo de entrega estão entre os desafios dos operadores

Questões regulatórias, complexidade logística e tempo de entrega estão entre os desafios dos operadores de foodservice no Brasil. Executivos de Ceratti, Farm Frites, Tramontina e Sanity debateram como apoiam os operadores na solução desses temas durante o Connection Foodservice Pós-NRA Show 2023, promovido pela Mercado&Consumo e pela Gouvêa Foodservice em Itu (SP).

O executivo Gustavo Colussi, gerente comercial da linha Hospitality da Tramontina, ressaltou a necessidade de a empresa ser ágil para atender às demandas dos clientes. “Quando você vai abrir um restaurante, por exemplo, você deixa os utensílios para última hora. Você quer receber pra ontem. Então, a agilidade na entrega é fundamental.”

Além de ingredientes, a Ceratti oferece opções prontas para facilitar a operação de restaurantes. Rodrigo Rossin, gerente Nacional QSR da marca, comentou o desafio da empresa, muito tradicional e conhecida no varejo, ao entrar no setor de foodservice. “Nosso desafio é olhar toda a cadeia, deste a ponta, onde o produto é servido, até as nossas capacidades fabris, para sermos o mais assertivos possível.”

A holandesa Farm Frites vê no foodservice brasileiro grande potencial de crescimento. O brasileiro consome, hoje, 3,5 kg de batata por ano, quantidade muito menor do que a média da Europa, de 15 kg. Toda a batata vendida aqui pela Farm Frites é importada, então Patrícia Ferrada, Trade Marketing Manager Latam da marca, destaca que a empresa prima por criar um nível de parceria logística que faça com que o produto chegue com qualidade até o consumidor final.

“Também estamos montando um time focado na aproximação com o cliente para entender a dor dele e como podemos agregar valor. Não estamos vendendo só batata, mas ajudando de ponta a ponta, no serviço, no operacional e no treinamento de pessoas.”

A Sanity, consultoria especializada em controle sanitário, presta serviços para vários tipos de empresas de foodservice, desde aquelas que fazem parte da cadeia primária de produção até as que servem produto na mesa. O diretor de Novos Negócios e Expansão, Cleober Fazani, destaca o papel da consultoria na “jornada do alimento seguro”, que é uma demanda do consumidor e também está relacionada aos seguimento correto da legislação.

“Você precisa estar 100% regularizado para operar. O Brasil é um país em que você tem a legislação municipal, estadual e federal, que muitas vezes se colidem e são antagonistas. É importante que todos estejam muito unidos, tanto o pessoal de campo quanto o da retaguarda.”

Com informações de Mercado&Consumo Media Labs.
Imagem: @thinkup

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