O varejo registrou sua primeira queda mensal em 2023, com -0,3% em maio, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
Com retração de 4,9%, o setor de bens duráveis e semiduráveis foi o principal responsável pelo desempenho negativo. O setor de serviços não apresentou variação em relação a maio de 2022. Já o setor de bens não duráveis cresceu 1,8%, puxado por segmentos que incluem supermercados e drogarias.
“A queda do varejo em maio está ligada à retração das vendas no segmento de vestuário e artigos esportivos. Em maio de 2022 houve uma espécie de inverno fora de época, com quedas bruscas na temperatura. Isso fez com que o brasileiro, naquela ocasião, antecipasse suas compras de roupas para o frio, algo que não se repetiu em maio deste ano”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.
Por região
De acordo com o ICVA nominal, os resultados de cada região brasileira em maio foram: Sul (+1,8%), Norte (+0,2%), Centro Oeste (-0,2%), Sudeste (-0,6%) e Nordeste (-1,2%).
O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por mais de 1 milhão de varejistas credenciados à companhia.
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