WhatsApp começa a conceder “selinho azul” para empresas que pagarem R$ 55 ao mês

A novidade tem efeito gradual a partir desta sexta, 7, no Brasil, um dos primeiros países a receber a funcionalidade

O WhatsApp vai começar a implementar a verificação de contas para empresas cadastradas na versão para negócios do app, o WhatsApp Business. Para ter acesso ao recurso, será necessário pagar R$ 55 ao mês, informou a Meta, dona do mensageiro, do Facebook e do Instagram. A novidade tem efeito gradual a partir desta sexta-feira, 7, no Brasil, que é um dos primeiros países no mundo a receber a funcionalidade.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 6, no palco do Conversations, evento global da Meta e que acontece pela primeira vez em São Paulo, após uma conferência virtual em 2022 e outra na Índia, no ano passado. A conferência contou com a participação em vídeo do CEO e cofundador da Meta, Mark Zuckerberg, que apresentou as novidades como o chatbot em português brasileiro e a chegada do Pix como método de pagamento no WhatsApp.

A verificação de contas no WhatsApp vai passar pelo Meta Verified, que concede um selo azul para contas que se inscreverem e pagarem pelo programa de verificação. O objetivo é identificar se a conta é autêntica, impedindo fraudes e oferecendo credibilidade para empresas que queiram fazer negócios pelo app.

“Com o Meta Verified, será mais fácil para pequenas empresas construir credibilidade com seus clientes e fortalecer suas marcas de forma que os clientes se sintam mais confiantes ao entrar em contato com o estabelecimento”, afirma em nota Mark Zuckerberg.

Segundo o anúncio, outros países recebem o recurso, como Colômbia, Índia e Indonésia. Além disso, as contas business, que já possuem o selo verde de verificação, vão receber a versão atualizada sem custo.

O Meta Verified foi anunciado em fevereiro para perfis do Facebook e Instagram. Em junho, a funcionalidade chegou ao Brasil, com planos de R$ 45 (caso seja assinado pela web) e de R$ 55 (se assinado pelo aplicativo, seja iOS ou Android).

O processo é similar ao que Elon Musk implementou no X, o antigo Twitter, logo após comprar a rede social, em outubro de 2022. Nele, usuários pagam para obter o selo de verificação, que amplifica o alcance das publicações e permite editar posts, entre outros benefícios.

Antes, o processo de verificação era feito pelas próprias plataformas. As companhias revisavam se as contas de usuários atendiam aos critérios de relevância social necessários, como ser um artista e ou autoridade pública, por exemplo.

Como assinar o Meta Verified

Para assinar o Meta Verified, a conta precisa preencher o formulário de veracidade de informações da plataforma.

Empresas devem fornecer informações sobre o negócio ou apresentar documentação própria, como declaração bancária ou algum registro do governo. Além disso, pode ser exigida documentação pessoal. Se uma companhia apresentar informações falsas, por má-fé ou erro, a conta pode perder a oportunidade de ser verificada futuramente.

O processo de revisão é feito por humanos e por Inteligência Artificial, diz a Meta.

Com informações de Estadão Conteúdo (Guilherme Guerra e Bruna Arimathea)
Imagem: Reprodução

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