China surpreende missão brasileira com inovação acessível em escala massiva

Na semana do Singles Day, Gouvêa Trade Mission visita grandes empresas para benchmark com mercado chinês

Estamos na semana do Singles Day (11.11), essa famosa data do varejo da China que acontece todo 11 de novembro e que começa a ser adotada também por outros cantos do mundo, assim como ocorreu com a Black Friday, que acontece toda última sexta do penúltimo mês do ano (só que aí a origem da data é norte-americana).

Aproveitando a proximidade com a importante data do varejo oriental, a Gouvêa Trade Mission, com apoio da Primetour, levou uma delegação brasileira até a China, com a intenção de visitar grandes empresas e entender um pouco mais do mercado chinês.

“A China é um benchmark bastante importante para o Brasil, pois mostra os benefícios tangíveis do desenvolvimento econômico e novos modelos de inovação”, revelou In Hsieh, sócio da Gouvêa China Desk. Ele participa da delegação e concedeu entrevista à Mercado&Consumo diretamente de Shenzhen, cidade considerada o “Vale do Silício da China” e lar de grandes empresas de tecnologia como Huawei e Tencent.

Nascida focada em redes sociais, a Tencent é hoje conhecida principalmente pelo WeChat, o super app chinês, multiplataforma, que atende milhões de pessoas diariamente no mercado da China, mas também passou a dominar o mercado de games, sendo o maior faturamento do segmento do mundo.

“Na Tencent pudemos conhecer de perto um dos maiores exemplos de ecossistema de negócios do planeta. E uma coisa ficou bem clara. Com a visão de como surgiu a Tencent, com produtos de internet para usuários finais, as inovações estão mais no entendimento das oportunidades e como em crescer os negócios do que propriamente em criar coisas de alta complexidade”, afirmou Hsieh.

A delegação brasileira também visitou a sede da Huawei, empresa responsável pela infraestrutura de telecomunicação, principalmente 5G, de boa parte do mundo, que impressionou tanto pela estrutura física, quanto pela diversidade de atuação. E será que o mercado brasileiro está pronto para se inspirar em grandes exemplos de sucesso do mercado chinês? In Hsieh garante que sim.

“A relação bilateral entre Brasil e China continua crescendo, com novos tipos de oportunidades sendo geradas. Se antes era focado em venda de commodities naturais do Brasil para a China e industrial no sentido oposto, agora temos uma relação com negócios de mais valor agregado. De modo geral vimos dois dos principais exemplos do avanço do mercado chinês: inovação acessível e em escala massiva”, finalizou o sócio da Gouvêa China Desk.

Com informações de Mercado&Tech,
Imagem: Gouvêa Trade Mission

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