Com a indústria automobilística ainda pressionada pela irregularidade no fornecimento de peças, mais grave agora em componentes eletrônicos, a Fiat avalia voltar a suspender parte da produção da fábrica de Betim (MG).
A montadora, que lidera o mercado neste ano, comunicou na quarta-feira aos trabalhadores que deve dar férias a um grupo de 800 a mil funcionários a partir da semana que vem.
O período ainda está para ser definido. Porém, embora confirme o anúncio, o grupo Stellantis, dono da marca, informa que ainda não “bateu o martelo” sobre a paralisação, que atingiria um turno de uma das três linhas de produção em Betim, a exemplo do que aconteceu no mês passado.
Apesar da paralisação na semana passada da maioria das montadoras do País em decorrência do agravamento da crise sanitária, e dos pedidos do sindicato da região pela suspensão completa das atividades da fábrica de Betim para evitar contaminações, a parada da Fiat não é atribuída internamente ao pior momento da pandemia no Brasil, mas sim às dificuldades no abastecimento de insumos.
Em março, a montadora deu férias coletivas para até 10% dos funcionários da planta de Betim, o que corresponde aproximadamente 600 colaboradores. Foram 12 dias de férias coletivas, do dia 10 a 22 de março. A planta de Goiana (PE) e a fábrica de motores de Campo Largo (PR) não foram afetadas.
Com informações de Estadão Conteúdo