Pela primeira vez desde 2009, o mercado de luxo teve uma retração de 23% e é estimado, agora, em aproximadamente € 1 trilhão. É o que mostra a 19ª edição do Estudo de Luxo da Bain & Company, que revela os impactos que a pandemia da Covid-19 trouxe para o mercado, fortemente prejudicado em 2020.
O segmento de bens pessoais caiu 23% e chegou a € 217 bilhões. O setor deve acompanhar as mudanças e se recuperar entre 2022 e 2023, impulsionado pelo interesse das gerações Y e Z.
Os cenários para 2021 são variados e é possível ver um crescimento que varia de 10% a 12% ou de 17% a 19%. Os resultados, diz a consultoria, vão depender das condições macroeconômicas, da evolução da Covid-19 e da velocidade de retorno das viagens, bem como da resiliência e da confiança dos clientes.
A Bain espera que a recuperação acelere nos próximos três anos, com o mercado voltando aos níveis de 2019 no final de 2022 ou início de 2023.
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