“Hoje é um dia histórico para o varejo brasileiro! É com muita alegria que comunicamos a aprovação da combinação de negócios entre Aliansce Sonae e brMalls pelos acionistas das companhias”, declara fato relevante divulgado pelas duas administradoras de shopping centers nesta quarta-feira (8), data em que a fusão foi finalmente confirmada.
A consumação da operação está sujeita à verificação (ou renúncia, conforme o caso) das condições
suspensivas previstas no “Protocolo e Justificação da Incorporação das Ações de Emissão da BR Malls
Participações S.A. pela Dolunay Empreendimentos e Participações S/A, seguida da Incorporação da
Dolunay Empreendimentos e Participações S/A pela Aliansce Sonae Shopping Centers S.A.” (“Protocolo e
Justificação”) celebrado entre as companhias (“Condições Suspensivas”), incluindo a aprovação da
Operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“Podemos nos orgulhar de fazer parte de uma empresa que fará história na indústria de shopping centers e no varejo brasileiro. Movimentos de união como este trazem ganhos para todos – clientes, parceiros, acionistas e consumidores. Nesta nova etapa, teremos potencial de expandir fronteiras com o propósito de servir e encantar pessoas e transformar os shoppings em destinos de felicidade e oportunidade. A nova companhia abrirá um leque de possibilidades e oportunidades para todos os nossos parceiros
e colaboradores”, continua o comunicado divulgado conjuntamente.
Próximos meses decisivos
Para o sócio-diretor da Gouvêa Malls, Luiz Alberto Marinho, um dos maiores especialistas em shopping centers do País, apesar de a concretização da fusão de Aliansce Sonae e brMalls depender do Cade, não parece haver volta.
“Os próximos meses serão decisivos para entendermos que tipo de empresa emergirá dessa fusão. Para além do portfólio de 69 shoppings e uma tremenda sinergia em termos comerciais e operacionais, há dúvidas sobre qual modelo prevalecerá em questões como a da omnicanalidade, CRM e exploração de mídia, para citar alguns pontos”, analisa.
Na avaliação de Marinho, “certamente” alguns shoppings serão vendidos, seja para atender às eventuais exigências do Cade, seja para harmonizar portfólio. “Também existe uma curiosidade grande do mercado em torno da estrutura que vai surgir dessa nova empresa. Quais executivos estarão à frente dela? Todas essas perguntas serão aos poucos respondidas ao longo do tempo.”
“Nos próximos meses, enquanto aguardamos a análise do Cade, seguiremos atuando separadamente, de forma independente”, destacou o fato relevante sobre a fusão de Aliansce Sonae e brMalls divulgado nesta quarta.
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