Abandono de carrinhos de compra chega a 61% no e-commerce

Dificuldades com o cadastro, problemas na página e falta de checkout transparente podem afetar vendas

Se nas lojas físicas o fenômeno não gera grandes dores de cabeça, no mundo online, com milhares de lojas virtuais e promoções aparecendo a todo momento na tela do computador ou celular, o abandono de carrinhos de compra pelos consumidores é um dos grandes vilões do comércio eletrônico.

Há estimativas apontando que no meio digital a taxa média de abandono de carrinho de compra no Brasil é de 61%. Em 2020, a porcentagem de desistência chegou a 71%.

Natália Tukoff, diretora comercial e de marketing da Yapay, plataforma de pagamentos da Locaweb, aponta que problemas técnicos, como dificuldade no cadastro, interferem diretamente na decisão de quem está prestes a concluir um negócio, espantando uma potencial venda. Para ela, considerar esses aspectos é fundamental para proporcionar uma experiência satisfatória e, assim, evitar que a confiança do cliente seja abalada.

“Os consumidores online são exímios buscadores de informações. Por isso, ao surgir a necessidade, eles correm para a internet e procuram por informações do produto e das potenciais lojas onde a compra será realizada, comparando prós e contras de cada fornecedor. Para que eles finalizem essa compra, irão levar em consideração todas as informações obtidas na jornada”, diz.

Dicas para evitar o abandono de carrinhos

A especialista ensina que é preciso atenção com o equilíbrio entre valor dos produtos e do frete praticado. “Uma desproporção pode assustar o cliente na hora de finalizar a compra, podendo levá-lo a desistir do negócio. Por isso, é necessário oferecer um preço justo em relação ao frete, disponibilizando opções de entregas ou apostando em presentes e buscando agregar valor ao pedido.”

Outro erro citado por Natália reside na complexidade no momento de fazer um cadastro na loja virtual. Para driblá-lo, layout intuitivo e uma boa estética, com os dados da empresa e canais de atendimento sempre visíveis para transmitir segurança, são essenciais.

“Também é preciso oferecer opções de pagamento aos clientes. É preciso disponibilizar o máximo de opções, como Pix, boleto e cartões de crédito de diversas bandeiras para que o cliente se sinta confortável para escolher como prefere finalizar a compra, ampliando as chances de conversão”, prossegue a especialista.

Para ela, a aplicação de técnicas de machine learning pode ajudar, já que a ferramenta permite prever padrões e tendências, além de definir quais processos podem ser modificados ou eliminados durante a compra.

O checkout transparente também é fundamental, evitando que os consumidores migrem para o site do processador de pagamentos para concluir a compra, além de diminuir o número de pontos de fuga durante a finalização da compra, aumentando a confiabilidade do comprador.

Imagem: Bigstock

Redação

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