As vendas relacionadas ao Dia da Criança devem gerar movimento de R$ 8,8 bilhões no comércio do país, segundo pesquisa da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e Instituto Ipsos.
Foram entrevistados 1.200 consumidores no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 64 municípios brasileiros, entre os dias 1º e 14 de agosto passado.
Os dados de atividade econômica são puxados pelo consumo das famílias no segundo trimestre, queda dos juros de 6 pontos percentuais em um ano e inflação na faixa de 2,54% em 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para os R$ 8,8 bilhões que devem ser movimentados pelo Dia da Criança, colaboram também os dados relativos a emprego. Esse conjunto de variáveis contribui para elevar o tíquete médio para a compra dos presentes de R$ 118,87, registrado em 2016, para R$ 138,95, este ano.
Em relação ao gasto médio por gênero, a pesquisa mostra que os homens pretendem gastar mais que as mulheres, com média respectiva de R$ 147,63 e R$ 129,61. Isso por que, embora as mulheres tenham conquistado mais espaço no mercado de trabalho, os homens ainda são, proporcionalmente, mais presentes como chefes de família e têm um rendimento maior.
Brinquedos, com 61% das respostas, seguem na liderança entre as opções preferidas para presentes para as crianças, vindo a seguir, roupas (20%), calçados (5%) e bicicletas (3%).
No caso do estado do Rio de Janeiro, a sondagem Fecomércio RJ/Ipsos revela que o gasto médio pretendido pelos consumidores para o Dia da Criança sobe para R$ 165,57. A estimativa é que a data comemorativa contribua para injetar no comércio fluminense cerca de R$ 934 milhões.
Com informações da Agência Brasil