A participação da venda de produtos das categorias “Calçados, Roupas e Bolsas” e “Alimentos e Bebidas” aumentou no Mercado Livre no primeiro semestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado, segundo um levantamento da startup Mercado Radar.
“Desde 2020, o Mercado Livre está se esforçando cada vez mais para vender moda, tendo como ponto forte a boa logística. Marcas grandes, como Havaianas e Lupo, também chegaram à plataforma”, analisa Sandro Wiggers, CEO da startup.
Da mesma forma, desde meados do ano passado, o Mercado Livre passou a entregar produtos do Grupo Pão de Açúcar, reforçando a atuação na venda de alimentos e bebidas. A plataforma atinge, assim, um público novo, uma geração mais conectada, que não precisa se programar para fazer presencialmente as compras de supermercado.
O mesmo levantamento mostra que, tanto em 2021 quanto em 2022, os setores que lideraram as vendas, levando em conta o faturamento, foram “Casa, Móveis e Decoração” e “Acessórios para veículos”. Cada segmento arrecadou mais de R$ 3 bilhões em vendas no Mercado Livre entre janeiro e junho de 2021. Neste ano, o valor de cada categoria ultrapassou a casa dos R$ 4 bilhões.
De forma geral, as vendas do Mercado Livre cresceram, em valor, 27,87% no primeiro semestre deste ano contra o mesmo período de 2021. A pesquisa do Mercado Radar levou em conta cerca de 437.668.012 unidades vendidas no Mercado Livre nos dois períodos observados.
`Para Sandro Wiggers, dados como esses evidenciam oportunidades para o mercado como um todo. “A ideia é ajudar as marcas a tomarem decisões melhores com dados. Se um empreendedor ou marca quiser investir num segmento, antes de importar contêiner, ele poderá fazer uma análise. Porá tomar a decisão com base em dados, otimizando o capital e o tempo dele.”
A Mercado Radar foi fundada em 2020 e hoje atende mais de 200 sites diferentes. Começou focando em empresas de varejo de vestuário e, atualmente, atua em segmentos variados, como o farmacêutico e o de casa e decoração. “Hoje 90% dos clientes são médios e pequenos negócios que já estão em marketplaces.”
Imagem: Shutterstock