O último lote de saques das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), liberado a partir do último sábado (08), deve injetar até R$ 1,2 bilhão nos ramos do comércio e serviços.
A estimativa é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com base na projeção do governo de que os saques de julho atingirão R$ 3,5 bilhões.
Levando em consideração os consumidores que ainda vão realizar saques, a principal finalidade será o pagamento de dívidas: 21% vão utilizar o dinheiro para quitar compromissos atrasados e 20% vão utilizá-lo para regularizar ao menos uma parte das pendências financeiras.
De acordo com o estudo, cerca de 21% citam também o pagamento de despesas do dia a dia e 22% planejam poupar os recursos que vão receber, movimento que tem ganhado força entre os consumidores desde o início da crise econômica, em 2014.
Apenas 7% vão realizar compras extras de produtos como roupas e calçados para o inverno. Os que vão usar o dinheiro para viajar representam apenas 4% dos entrevistados.
Dos que já realizaram saques, 38% usaram o dinheiro para quitar dívidas, 39% para pagar despesas cotidianas, 6% para pagar parte das pendências, e 12% optaram poupar.