A startup colombiana de entregas Rappi se tornou o novo unicórnio da América Latina. A companhia recebeu um novo investimento de 200 milhões de dólares, encabeçado pelo fundo DST Global, que também investiu no Nubank. Os demais investidores são os fundos Andreessen Horowitz e Sequoia, que já haviam aportado na Rappi. A empresa foi avaliada em mais de um bilhão de dólares e recebeu aportes de 392 milhões de dólares.
O aplicativo realiza entrega dos mais diversos tipos de produtos, como alimentos, compras de supermercado e farmácia, itens de petshops. O cliente tem à disposição no app vários estabelecimentos credenciados e compra qualquer produto pelo preço de prateleira, pagando também o frete, que, em um raio de três quilômetros, fica em R$6,90, valor que é repassado integralmente para o entregador. O ganho da Rappi é tirado das porcentagens das vendas das empresas conveniadas. A taxa depende do tipo de produto.
O consumidor pode comprar ainda de empresas não cadastradas. Para isso, basta indicar o que deseja e em qual loja o entregador poderá encontrar. Em casos assim, além do fretem o cliente paga uma taxa de 14% sobre o valor do pedido, limitada a 25 reais. Existe também a opção de fazer uma assinatura mensal, a Rappi Prime, que custa 38 reais e dá direito a fretes grátis ilimitados e diminui a taxa sobre o valor de produtos não cadastrados para 9%.
A empresa passou a operar no Brasil em agosto de 2017 e já conta com grandes clientes, como o Pão de Açúcar. A intenção é expandir no país, chegando a 15 cidades ainda este ano. Opera atualmente em cinco municípios.
*Informações retiradas do portal Exame
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