O McDonald’s é a marca de fast-food mais consumida fora de casa entre os brasileiros, de acordo com o ranking da Kantar. O levantamento aponta que Burger King e Grupo Habib’s ocupam, respectivamente, a segunda e a terceira posições na lista. Para o estudo, foi usada a métrica de Consumer Reach Points (CRP), que mede quantas pessoas estão consumindo os produtos de determinada empresa e com que frequência isso ocorre.
Mesmo com a perda de frequência e penetração de compra no último ano, o McDonald’s lidera, com 41,9 milhões de pontos de contato. O Burger King aparece em seguida, com pouco mais de 26 milhões de CRP, destacando-se pelo crescimento no número de compradores, que representa +3,9%. Completando o top 3, aparece o Grupo Habib’s, com 15,3 milhões de CRP, que registrou um aumento de 17,5% em novos compradores.
“As marcas que estão no topo do ranking se destacam pela conveniência (lojas bem localizadas), sabor e inovação. A busca por novos consumidores e o direcionamento de campanhas criativas para o público que consome fast-food, como vem fazendo Burger King, são essenciais para aumentar os pontos de contato com o consumidor e incrementar vendas“, afirma Hudson Romano, gerente sênior de Consumo Fora do Lar da Kantar, divisão Worldpanel.
A rede Bob’s apresentou uma queda no número de compradores e na frequência, figurando em 10º lugar. Essa diminuição levou a um declínio de quatro posições, perdendo espaço para Giraffas, China In Box, Ragazzo e Madero. A pesquisa aponta que a principal causa dessa retração são problemas com a distribuição das lojas, apesar do destaque para o sabor.
As redes menores e nacionais que subiram no ranking vêm conseguindo se conectar com o momento atual do consumo no Brasil, como o Giraffas, que saltou da sétima para a quinta posição com 7,9 milhões de CRP; o China In Box (5,9 milhões de CRP), que ganhou três posições e agora ocupa o sexto lugar; e o Ragazzo (5,1 milhões de CRP), na oitava posição. Isso indica um movimento de diversificação no segmento, para além de pizza e hambúrguer, e a necessidade de as redes se tornarem uma opção para refeições.
Com informações de Mercado&Food.
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