O Brasil não pode perder a janela de oportunidades que existe para ser protagonista da transição energética que está acontecendo no mundo atualmente.
“Não há caminho fora da nova economia, que é a economia da transição energética, que estamos chamando de justa e inclusiva”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao participar do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos de Previdência Complementar, na última quinta-feira, 5, no Rio de Janeiro.
Silveira destacou o projeto de lei enviado ao Congresso Nacional, chamado de combustível do futuro, que integra todas as políticas de descarbonização da matriz mobilidade e transporte do País.
Para o ministro, a aceleração da transição energética pode ser feita por meio da monetização dos produtos verdes e sustentáveis. “Aí é que o Brasil sai na frente. É completamente diferente abastecer um carro elétrico no Brasil com a matriz energética de 88% de energia limpa e renovável e abastecer na Alemanha”, comparou.
Oportunidades e desafios
Em 2022, o Brasil ultrapassou o marco de 92% de participação de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total gerado pelo Sistema Interligado Nacional – SIN, o maior percentual dos últimos 10 anos, segundo levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
As oportunidades e os desafios da transição energética no Brasil serão debatidos no “Utalks: O futuro da indústria e a transição energética”, que será realizado em 26 de outubro, das 16h às 21h, em São Paulo. O evento é realizado pela Ultragaz, em parceria com a Mercado&Consumo.
Com mediação da editora-chefe da Mercado&Consumo, Aiana Freitas, Zeina Latif, sócia-diretora da Gibraltar Consulting; Paulo Gala, professor de economia na FGV-SP e economista-chefe do Banco Master; e Daniel Baring, diretor empresarial da Ultragaz, vão abordar como a indústria tem avançado nos últimos anos na busca de práticas sustentáveis e quais os principais desafios que o Brasil enfrenta para o progresso rápido da transição energética.
Em um segundo painel, Adriano Pires, sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura; Aurélio Ferreira, diretor de Marketing e Experiência da Ultragaz; Rodrigo Favetta, CFO do Pacto Global da ONU no Brasil; e Jefferson Meneghel, gerente de energia e serviços industriais na Nestlé Brasil, vão debater como as empresas que adotam a transição energética podem melhorar sua imagem pública, atrair investidores socialmente responsáveis e atender às crescentes expectativas dos consumidores em relação à sustentabilidade.
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Com informações de Agência Brasil.
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