O Magazine Luiza divulgou, nesta terça-feira (10), seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2020. Com a volta da operação multicanal, com a reabertura gradual das mais de 1.200 lojas físicas que operam de forma integrada com o e-commerce, o Magalu registrou o maior faturamento em um único trimestre: R$ 12,4 bilhões, com crescimento de 81% na comparação com o mesmo período de 2019. O lucro foi de R$ 215,9 milhões e geração de caixa operacional, de R$ 884 milhões.
Com isso, o Magalu atinge uma receita consolidada nos nove primeiros meses do ano de R$ 29 bilhões e se consolida como a maior varejista multicanal do Brasil.
“A reabertura das nossas lojas físicas, seguindo todos os protocolos de segurança, fez com que voltássemos ao nosso modelo original, baseado no poder da multicanalidade”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “Com as operações físicas e digitais integradas, conseguimos a combinação desejada de crescimento exponencial, rentabilidade e capacidade de geração de caixa.”
A operação digital da empresa – formada por site, SuperApp, marketplace, Netshoes, Zattini, Época Cosméticos e Estante Virtual – cresceu 148% e passou a representar 66% do faturamento total da companhia. O Magalu mantém, dessa forma, a liderança do e-commerce formal brasileiro. As lojas físicas registraram avanço de 18% no trimestre, fazendo com que o Magalu ganhasse 5,4 pontos percentuais de participação de mercado, segundo a empresa de pesquisas GfK, um recorde para a companhia.
Marketplace cresceu 145%
O marketplace cresceu 145% e responde por 26% das vendas totais do e-commerce. Os 40 mil sellers presentes na plataforma venderam mais de R$ 2 bilhões nestes três meses. O terceiro trimestre terminou com mais de 1.200 sellers no modelo de cross-docking logístico e cerca de 30% das vendas do 3P coletadas pela Logbee. Com a reabertura das lojas físicas, o Magalu pôde expandir o sistema Retira Loja para os sellers.
Em 240 unidades, os clientes podem retirar produtos oferecidos por sellers e comprados digitalmente. O SuperApp, por sua vez, atingiu 30 milhões de usuários e o Magalu Pay já ultrapassou a marca de 2 milhões de contas abertas. A logística também foi diferencial. Com Logbee, ship-from-store e a volta do Retira Loja, 40% dos pedidos do e-commerce 1P do Magalu chegam em até 24 horas.
Com a operação novamente completa, entre os meses de julho e setembro, o Magalu registrou um lucro líquido de R$ 215,9 milhões de reais, um avanço de 69,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre outros fatores, o aumento do lucro está relacionado à reabertura das lojas físicas e a uma consequente queda expressiva na relação despesa/receita, que atingiu 20,3% – um dos menores patamares históricos da companhia e um dos mais baixos do setor.
O Magalu gerou um caixa operacional de 884 milhões de reais no trimestre e de 2,7 bilhões de reais nos últimos 12 meses. “A geração robusta e consistente de caixa tem nos permitido manter o ritmo acelerado de transformação do Magalu em um ecossistema de varejo, que ajude a incluir milhares de outras empresas brasileira na nova economia digital”, afirma Trajano.
No terceiro trimestre, em um intervalo de apenas oito semanas, o Magalu adquiriu oito empresas – Hubsales, Stoq, Canatech, GFL, Sinclog, a ferramenta de mídia da Inloco, o delivery de comida AiQFome e a plataforma de cursos ComSchool. Cada uma delas contribui com pelo menos um vetor de crescimento definido pelo Magalu: Crescimento Exponencial, Entrega Mais Rápida, SuperApp, Magalu As a Service e Novas Categorias.
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