A alta demanda do consumidor final por custo x benefício e promoções tornou o atacarejo um modelo de negócios popular e que tem ganhado a preferência na hora das compras. Por se tratar de um conceito mais simples e flexível, possuem um custo de operação menor e preços em média 15% mais baixos que as redes varejistas.
No Brasil, 75% da população ganha menos de R$ 3 mil por mês, o que transforma o preço dos produtos em um fator relevante no orçamento familiar. Para Nuno Fouto, diretor Vogal do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), mesmo com a melhora da economia, o consumidor prefere economizar nas compras, e por oferecer preços mais em conta, os atacarejos devem crescer ainda mais nos próximos anos, inclusive com a chegada de novas bandeiras.
“O mix de produtos dos atacarejos é reduzido em comparação com os hipermercados. Mas, para se diferenciar no mercado, as redes podem investir em mais serviços e na variedade desse mix. É necessário apenas levar em consideração que o ponto forte do atacarejo é o preço baixo, e as marcas precisam adotar estratégias que não causem impacto no custo da operação e, consequentemente, no valor final do produto”, comentou Fouto.
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