O LinkedIn anunciou que está demitindo mais de 700 funcionários e fechando seu aplicativo de busca de empregos na China. As empresas de tecnologia estão passando por ondas recorrentes de demissões desde o ano passado.
O LinkedIn responsabilizou “mudanças no comportamento do cliente e crescimento mais lento da receita” pelos cortes, anunciados em um post no blog da empresa na segunda, 8 de maio.
A empresa, que pertence à Microsoft, indicou que o número líquido de perdas de empregos pode ser inferior a 500. Como parte de sua reformulação estratégica, a empresa afirmou que estaria “abrindo mais de 250 novas funções” em partes de sua equipe de operações, bem como em novas equipes de negócios e gerenciamento de contas a partir de 15 de maio.
A Microsoft anunciou em janeiro a demissão de 10 mil funcionários em todo o mundo, 5% do quadro global de trabalhadores. Ainda não é possível saber como os cortes afetam a operação brasileira. A empresa se comprometeu a dar um aviso prévio de, pelo menos, 60 dias para todas as pessoas afetadas pelo corte e benefícios como plano de saúde e rendimentos de ações por seis meses.
“Esses são os tipos de escolhas difíceis que fizemos em nossos 47 anos de história para continuar uma empresa nesta indústria que é imperdoável para quem não se adaptar a mudanças de plataformas”, disse o presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella, em nota.
Em julho de 2022, a Microsoft já havia demitido cerca de 1,8 mil funcionários – equivalente a 1% da empresa.
Aplicativo na China
O LinkedIn disse que também encerrará seu aplicativo local de empregos para a China, o InCareer, até agosto, citando “uma concorrência acirrada e um clima macroeconômico desafiador”.
O InCareer foi lançado em 2021 como um aplicativo de empregos que não incluía um feed social ou a capacidade de compartilhar postagens ou artigos. Ele substituiu a versão chinesa do site do LinkedIn, que foi encerrado quando Pequim reprimiu o setor de internet.
Com informações de Associated Press
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