A Associação Nacional de Livrarias (ANL) e a GfK divulgaram o seu relatório mensal de acompanhamento do varejo de livros no Brasil referente a abril, mês em que as livrarias físicas de todo o país permaneceram fechadas por conta das medidas de isolamento impostas pela pandemia do novo coronavírus.
Entre os dias 30 de março e 26 de abril, o instituto de pesquisa apurou a venda de 2,5 milhões de exemplares, o que representa queda de 30,6% em relação ao mesmo período de 2019. O faturamento neste intervalo de tempo foi de R$ 100 milhões, queda de 33% na mesma base de comparação.
No acumulado do ano, o varejo perdeu 9,4% em volume, alcançando 14,4 milhões de cópias vendidas de janeiro a abril. O faturamento foi 10,9% menor quando comparado com os quatro primeiros meses de 2019. Em números absolutos, o instituto de pesquisa estima que o setor varejista de livros faturou R$ 690 milhões no período.
O estudo aponta que a importância do canal especializado (livrarias) no faturamento apresentou crescimento de 8,4%, enquanto os outros (onde a GfK contabiliza as lojas de autoatendimento e os supermercados) perderam 51,3%.
A categoria Religiões / Crença / Esoterismo foi a única que apresentou crescimento (10%) no período. Concursos Públicos (-48%) e Direito (-36%) foram as que apresentaram pior desempenho.
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