Fundadora da Tok&Stok, Ghislaine Dubrule volta à presidência da empresa

Ghislaine Dubrule reassume o negócio com o objetivo de retomar o modelo de gestão original da companhia

Fundadora da Tok&Stok volta à presidência da empresa

Tok&Stok Shopping Ponta Negra

Ghislaine Dubrule, fundadora e sócia da Tok&Stok, voltou a assumir a presidência da operação, seis anos após ter deixado o cargo em 2017. Dubrule reassume o negócio com o objetivo de retomar o modelo de gestão original da companhia, um projeto que está sendo chamado “back to basics”. Ela e seu marido, Régis Dubrule, idealizaram a marca em 1978, com o propósito de oferecer móveis e acessórios com design e pronta entrega.

Afetada pela pandemia e problemas em sua gestão, a Tok&Stok vinha renegociando desde o início do ano um passivo de cerca de R$ 400 milhões com bancos. Em junho, a companhia assinou um acordo envolvendo um aporte de R$ 100 milhões de seus acionistas – o fundo norte-americano Carlyle e a família fundadora. Paralelamente, a Tok&Stok iniciou um reestruturação operacional, que levou ao fechamento de lojas e a redefinição de sua estratégia de negócio.

Ao deixar o cargo de CEO em abril, Dubrule foi substituída por Roberto Szachnowicz, que permanecerá como membro do conselho de administração.

“A Tok&Stok foi uma empresa lucrativa desde seu primeiro mês de vida, em 1978, e sabemos o que precisamos fazer para torná-la uma empresa forte novamente. Temos a convicção de que com a retomada ao básico da operação, focada em produto, design e nos clientes, a marca vai continuar sua trajetória como líder do setor de casa e decoração no Brasil”, comenta Ghislaine Dubrule.

Atrasos de aluguéis

Em abril, a consultoria de tecnologia Domus Aurea, com sede em Barueri (SP), pediu a falência da Tok&Stok em um tribunal de São Paulo. A alegação é que a varejista tem uma dívida de R$ 3,8 milhões, referente a um projeto que foi suspenso. O valor é questionado pela Tok&Stok, de acordo com fontes.

O pedido de falência foi feito à 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo e afirma que “a insolvência da Tok&Stok é comprovada”, pois a empresa não fez pagamentos a Domus, em atraso de três meses.

O contrato com a Domus foi fechado pela Tok&Stok em 2019, por ao menos cinco anos, no valor de R$ 34 milhões, para o desenho de estratégia, desenvolvimento, assessoria, gestão e treinamento em tecnologia digital para as operações da varejista.

Com informações de Estadão Conteúdo (Cynthia Decloedt).
Imagem: Divulgação

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