A Cia. Hering informou nesta quarta-feira (14) que o seu conselho de administração decidiu, por unanimidade, rejeitar a proposta de potencial combinação de negócios com a Arezzo. A fabricante e varejista de calçados havia enviado uma carta à fabricante e varejista têxtil no último dia 7, com a proposta.
Para tomar a decisão nesta quarta, de rejeitar a fusão, o conselho da Cia. Hering teve a assessoria do banco BR Partners e do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados.
Segundo a Cia. Hering, a proposta “não atende ao melhor interesse dos acionistas e da própria companhia”, que pretende “seguir na execução do seu plano estratégico que combina construção de marcas, expansão e integração de canais, e modernização do supply chain, com foco no cliente e na sustentabilidade”.
A Cia. Hering afirmou ainda em comunicado que continua analisando oportunidades de crescimento inorgânicas, em conjunto com a busca por crescimento orgânico, e manterá seu programa de recompra de ações aprovado pelo conselho em agosto de 2020.
Nova marca aos 140 anos
Neste ano, a Hering completa 140 anos de história. No começo de abril, a companhia começou a adotar uma nova marca corporativa. Assinado pela FutureBrand São Paulo, o rebranding reforça o legado da empresa para o Brasil e a prepara para o futuro, ao torná-la uma plataforma de marcas que conecta moda a pessoas.
“Estamos vivendo um cenário sem precedentes no mundo todo, mas acreditamos que sempre temos o poder de construir um futuro melhor – dia após dia. Pensando nisso, reforçamos ainda mais o nosso desejo em focar no consumidor, criar experiências surpreendentes e posicionar a Cia. Hering como uma plataforma de marcas”, disse, na ocasião, Thiago Hering, COO da companhia.
A nova proposta corporativa, que reúne marcas como Hering e Dzarm, impulsiona negócios e cria produtos, serviços e soluções que colocam as pessoas no centro das decisões por meio do digital integrado e de uma sólida expertise no B2B.
Com informações Estadão Conteúdo
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