Quase 100 milhões de pessoas navegam pela internet e de cada 5 minutos, um deles é gasto no Facebook ou no Instagram, ou seja, em média, três horas diárias, de acordo com estudo da ComScore.
E o conteúdo que você posta em seu perfil pessoal nas redes sociais podem influenciar a sua imagem profissional no âmbito corporativo.
“As redes sociais ajudam muito profissionalmente, quando você sabe exatamente o que quer delas”, orienta Viviane Narducci, especialista em gestão estratégica de pessoas e professora da FGV, que dá algumas dicas para fazer bom uso do seu perfil pessoal nas redes sociais:
- Utilize as mídias sociais para obter informações sobre área de atuação profissional ou segmento de mercado que deseje atuar.
- Aproveite também para apresentar informações sobre você, sua especialidade, serviços ou produtos.
- As redes sociais também ajudam a diminuir fronteiras físicas e são excelente ferramenta para iniciar sua estratégia de relacionamento e networking, na sua área de interesse.
“Mas tudo deve ser feito com muito foco no que se deseja em termos de resultados”, explica.
Processo seletivo
Se você está em um processo seletivo, não adianta tentar inventar ou supervalorizar alguma informação, pois, cada vez mais os recrutadores estão de olho nos perfis dos candidatos e avaliam a coerência entre o que é apresentado como verdade e o que é a verdade em si, alerta a especialista.
“O que você torna público nas redes sociais fará parte da construção de sua imagem e, portanto, poderá gerar impactos positivos ou negativos. É preciso coerência e certa dose de naturalidade entre o pessoal e o profissional. Cada vez mais será necessário gerir a autoimagem no ambiente digital”, pondera.
Ética do Colaborador
Outro ponto importante é o que o colaborador diz sobre a empresa na qual atua. “Hoje todos os assuntos são discutidos nas redes sociais, inclusive o que acontece nas empresas e, assim como na vida off-line, no ambiente online o profissional deve manter a ética e a discrição ao expor publicamente o que acontece em seu local de trabalho. É necessário um cuidado nesse sentido”, conclui a professora da FGV.