China nega proibição de uso de iPhones em agências governamentais

A proibição foi relatada pela primeira vez pelo jornal americano Wall Street Journal

A China negou nesta quarta-feira, 13, que tenha lançado regulamentos oficiais para banir o uso de celulares de marcas estrangeiras. “A China não emitiu quaisquer leis, regulamentos ou documentos de política que proíbam o uso de celulares estrangeiros, incluindo o iPhone da Apple”, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, em coletiva de imprensa diária.

Na semana passada, o The Wall Street Journal noticiou que alguns funcionários de agências governamentais haviam sido instruídos a não usar iPhones ou outros aparelhos de marcas estrangeiras no trabalho, citando fontes com conhecimento do assunto.

A porta-voz disse ainda que a mídia chinesa recentemente publicou reportagens sobre questões de segurança relacionadas aos iPhones e que Pequim “dá grande importância” à informação e segurança cibernética.

Valor de mercado

A Apple perdeu cerca de US$ 200 bilhões em valor de mercado nos últimos dias, depois que as tensões entre os EUA e a China aumentaram por conta das críticas levantadas por Pequim sobre o uso de iPhone por funcionários públicos. As ações da Apple caíram 3% na quinta-feira, 7, e estão em queda de mais de 5% na semana.

A proibição foi relatada pela primeira vez pelo jornal americano Wall Street Journal, dizendo que a China está ordenando que os funcionários das agências do governo central não usem iPhones ou outros telefones de marcas estrangeiras. Nenhuma das fontes ouvidas pelo jornal quis ser identificada. O jornal britânico Financial Times também citou seis pessoas familiarizadas com o assunto em instituições governamentais e empresas estatais, incluindo uma empresa de tecnologia nuclear e um hospital, dizendo que foram instruídas a parar de usar telefones da Apple.

“Pequim está procurando reduzir sua dependência da tecnologia dos EUA, mas isso (a proibição) funciona como um vento contrário significativo para a Apple, já que a China é seu maior mercado internacional e responde por cerca de 20% de suas receitas”, disse Victoria Scholar, chefe de investimentos da interactive investor, uma plataforma de investimentos do Reino Unido.

Com informações de Estadão Conteúdo.
Imagem: Shutterstock

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