Os Estados Unidos concretizaram, nesta sexta-feira, aumentos de tarifas sobre importações de vários produtos da China. O relatório justifica que as medidas servem para “neutralizar o domínio da China no mercado”.
As medidas preveem a aplicação de tarifa de 100% sobre veículos elétricos da China, 50% sobre células solares e 25% sobre aço, alumínio, baterias de veículos elétricos e minerais essenciais, com entrada em vigor a partir de 27 de setembro.
O Ministério do Comércio chinês alega que a expansão de tarifas viola o comprometimento do presidente norte-americano de não tentar prejudicar o desenvolvimento da China ou quebrar ligações com o país.
Recurso na OMC
No início de julho, a Comissão Europeia impôs tarifas adicionais de até 37,6% a fabricantes de veículos elétricos da China, após investigação concluir que subsídios concedidos pelo governo chinês prejudicam montadoras da UE de forma injusta.
Em agosto, a China entrou com um recurso na Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar a adoção pela União Europeia de tarifas adicionais provisórias a importações de veículos elétricos chineses.
O Ministério do Comércio chinês avalia que decisão da UE carece de base factual e jurídica, viola gravemente as regras da OMC e atravanca a cooperação global no que diz respeito a mudanças climáticas, de acordo com a Xinhua.
Com informações de Estadão Conteúdo
Imagem: Shutterstock